quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O forró, tema aberto para balaço.


É fácil criticar, quanto se houve dizer que a música está banalizada hoje, ou o forró se acabou, ninguém se importa mais com a qualidade da letra, o que interessa é está na festa, “...se todo mundo vai, também vou”.

O trabalho acadêmico de Luanja Dantas e Thays Lira, abre um debate sobre o forró, um vídeo-documentário com o tema: Forró; “aberto para balanço”, com intuito de mostrar que o forró é mais do que o tradicional ou estilizado, o forró é cultura, não é só um estilo musical ou um estilo de dança, tudo tem seu começo e depois vem suas transformações.

No vídeo-documentário, foram entrevistados cantores tradicionais de forró, como Flávio José, Pinto do Acordeon, Aécio Flávio e Amazan, e cantores de bandas de forró estilizadas, como Rayner Rilker, Neto,  e Samara Madeira da Banda Mastruz com Leite e Neno da Banda Magníficos.


O forró em sua origem tinha o contexto de expor o sofrimento e a vida do trabalhador da zona rural nordestina, cantava histórias tristes, eram poucas as letras “alegres”, até que do fim da década de 70 até o fim da década de 80 o forró tradicional entrou em decadência e teve que passar por transformações, o precursor dessa estilização do forró foi Emanuel Gurgel, ex-árbitro de futebol, empresário e produtor musical, ele foi quem idealizou a colocação  de instrumentos eletrônico para se tocar forró, como baixo, guitarra e bateria.


A banda cearense Mastruz com Leite foi o primeiro grupo a utilizar esses instrumentos eletrônicos, e junto a isso começaram a criar letras mais alegres e divertidas, pouco tempo depois aconteceu outra inovação, a banda de forró paraibana Magnificos passa a usar além da guitarra, do baixo e da bateria, também incluiu instrumentos de metal, tais, saxofone, trombone e trompete e também passaram a criar letras românticas.


Essas transformações fizeram com que o forró reaparecesse, agora com mais impulso, os ditos tradicionalistas firmam o pé dizendo que o que o forró de verdade está se acabando, certo que tem aqueles que ainda levam tudo nas costas, mais estão perdendo espaço para a “coisa estilizada” que se instalou no forró.


Vimos que existe um embate entre as duas gerações, porém há um ponto em comum que é certeza de ter que seguir a evolução dos acontecimentos, pois é fato que muita coisa que é tocada por ai não tem o mínimo de sentido, mais é possível sim produzir música de qualidade sem precisar apelar para nada.


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Thiago M. Florentino 

Antes somar que somente complementar


Não acredito em pessoas que se complementam.
Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo,
como cobrar cem por cento do outro?
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos,
mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.

Arnado Jabor

Thiago M. Florentino
Ps: Texto de Arnaldo Jabor e Título de Thiago M. Florentino