sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Governo da Paraíba cria alas exclusivas para LGBT em sistema penitênciário

Prisioneiros gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis da Paraíba, ganharam no início desse mês alas exclusivas nos três principais presídios do estado. Essa medida, que é inédita no sistema prisional brasileiro, foi adotada depois que houve várias denúncias de abusos sexuais e violência física e psicológica.

As denúncias foram feitas pelos próprios detentos à Comissão Estadual de Direitos Humanos, quando a mesma fez as vistorias nos presídios nos meses de maio e junho.

Esse processo terá duas etapas, uma foi a implantação dessas alas especiais em dois presídios na capital João Pessoa, e em um presídio de Campina Grande, que já tiveram cerca de 40 solicitações, e a segunda etapa é até o próximo ano levar o projeto para as 18 penitenciárias e 61 cadeias públicas, inclusive com a construção de pavilhões exclusivos.

Numa primeira etapa, dois presídios em João Pessoa e outro em Campina Grande, no interior do Estado, ganharam essas alas separadas. Cerca de 40 presos já solicitaram ingresso aos setores.

"As pessoas têm o direito de escolher com quem querem se relacionar. Precisávamos acabar com essas violações", afirmou o Secretário de Administração Penitenciária, Walber Virgolino.

Para o presidente da comissão da diversidade sexual da seção local da OAB, José de Melo Neto, a implantação desse novo sistema irá possibilitar um tratamento mais humanizado aos presos, já para o Presidente da LGBT da Comissão, Renan Palmeira, essa iniciativa abraça a questão do respeito e da cidadania, pois os detentos passarão a ser tratados pelo nome social e terão direitos antes negados, como visitas íntimas.

Informações: Folha de São Paulo

Comemora-se hoje o Dia Nacional da Cachaça

Desde o período colonial a cachaça foi é uma importante atividade econômica no Brasil, na época, preocupados com grande venda de aguardente, os portugueses proibiram no dia 13 de setembro de 1649, através de uma carta real, a fabricação e venda de cachaça em todo o território brasileiro.

Na mesma data em 1661, proprietários de plantação de cana e alambiques, revoltados com as constantes cobranças de impostos e perseguições por venderem a bebida, se revoltam e tomam o poder por cinco meses no Rio de Janeiro, criando o primeiro movimento de insurreição nacional, intitulado de Revolta da Cachaça.

Passados os cinco meses, quando a corte real tomou o poder de volta, o líder desse movimento, Jerônimo Barbalho Bezerra, foi enforcado e teve sua cabeça decapitada e pendurada no pelourinho da cidade, para servir de exemplo à população.

E como forma de relembrarmos de quando a cachaça foi um símbolo de resistência à dominação portuguesa, todo dia 13 de setembro se comemora o “Dia Nacional da Cachaça”.

Para vigor legal, essa data foi aprovada em outubro de 2010 pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados como resultado do projeto de lei do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC).

Informações de João Santos do portal S1 Noticias