sábado, 29 de outubro de 2016

Transposição: Procurador diz que nada impedirá recarga do açude Boqueirão em CG

Foto: ParaíbaOnline
A coluna Aparte desse sábado do site ParaíbaOline.com, consta que o Procurador Francisco Sagres, designado pelo Ministério Público para acompanhar as obras da transposição do Rio São Francisco na Paraíba, afirmou que quando a água estiver chegando em quantidade em Monteiro, nada impedirá as obras da adutora que abastecerá o açude de Boqueirão em Campina Grande.
“o que tiver no leito do rio Paraíba nós vamos passar por cima” disse o Procurador.

Comentário

Enquanto que centenas de milhares de paraibanos, agricultores, criadores e de pequenas cidades, tiveram que penar anos e anos de burocracia e escândalos de superfaturamento nas obras de transposição do Rio São Francisco, outros poucos usam a espada da justiça com prepotência e abuso de poder para que a todo custo seja feita recarga de um açude, apenas pelo simples fato de se tratar de um grande centro.

CNT avalia estradas da PB como a segunda no NE entre ótima e boa

Foto: Francisco França
A Paraíba possui 66,1% de estradas e rodovias classificadas como ótima, boa e regular, segundo levantamento divulgado nesta semana pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), sendo o Estado nordestino que possui o maior percentual de rodovias avaliadas como ótima. A pesquisa avalia o estado geral da malha rodoviária pavimentada de todo o país, considerando pavimento, sinalização e geometria da via. Na Paraíba, a CNT percorreu 1,6 mil km para elaborar o estudo completo.
De acordo com a pesquisa, a Paraíba é segundo estado do Nordeste com o maior percentual de rodovias avaliadas como ótima e boa (44%), ficando abaixo apenas do Estado de Alagoas (57,5%). O levantamento aponta que 6,3% das rodovias são classificadas como ótima, 37,7% como boa e 22,1% regular. Se o mesmo critério for atribuído apenas ao quesito pavimentação, a média é ainda mais elevada, chegando a 86,8%; enquanto a sinalização alcança um índice de 73% na avaliação ótima, boa e regular.
Foto: Francisco França
Ao somar-se os resultados de ruim ou péssimo, os dados apurados pela CNT apontam que 33,9% das estradas se encontram em má situação. Na avaliação da CNT, para a reconstrução, a restauração e a manutenção dos trechos danificados nas rodovias avaliadas na Paraíba é necessário investir R$ 812 milhões.
Vale salientar que a malha rodoviária estadual possui cerca de 4 mil quilômetros, enquanto a pesquisa do CNT avaliou pouco mais de 400 quilômetros, o que representa apenas 10% do total de rodovias estaduais. Desde 2011, o Programa Caminhos da Paraíba está pavimentando ou restaurando dcerca de 2.400 km de rodovias, com um investimento de R$ 1,2 bilhão, recolocando a Paraíba entre os Estados do Nordeste com uma das melhores malhas rodoviárias da região. Com isso, a Paraíba está credenciada a assegurar o seu desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida do seu povo.
No atual governo, além dos milhares de quilômetros de rodovias pavimentadas e outras restauradas, se destaca o programa que visa tirar do isolamento 54 cidades, por meio de acessos pavimentados, que ainda não tinham sido contempladas. Nesta segunda-feira (31), o governador Ricardo Coutinho  inaugura o 43º acesso, beneficiando a cidade de Sossego. Três ficaram a cargo do Dnit (já inaugurados), enquanto que os demais da lista dos 54 estão com obras em andamento em fase de conclusão.
Secom

Bandeira Amarela: Contas de luz voltarão a ficar mais caras em novembro

Foto: divulgação da internet
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (28) que os consumidores brasileiros vão voltar a pagar a taxa extra das bandeiras tarifárias a partir de novembro. No mês que vem, passa a vigorar a bandeira de cor amarela, o que implica na cobrança de R$ 1,50 para cada 100 kWh de energia consumidos.
A cobrança da taxa havia sido suspensa em abril deste ano, quando passou para a cor verde pela primeira vez desde que o sistema entrou vem vigor, em janeiro de 2015. A bandeira permaneceu verde até outubro, ou seja, por 7 meses.
Em nota, a Aneel justificou a mudança alegando que "a condição hidrológica está menos favorável" no país. Isso significa que a falta de chuvas levou à redução no armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas e, como consequência, foi necessário acionar um número maior de térmicas (usinas que produzem eletricidade por meio da queima de combustíveis) para atender à demanda por energia no país.
O sistema das bandeiras tarifárias foi criado justamente para arrecadar recursos que vão cobrir o custo extra com o uso de termelétricas. Isso é necessário porque elas geram energia mais cara que as hidrelétricas. As primeiras a ser acionadas são as termelétricas com custo de produção mais baixo. Conforme aumenta a necessidade, o governo determina o funcionamento das mais caras.
As bandeiras acompanham essa evolução. Quando há pouca ou nenhuma necessidade de geração por termelétricas, a bandeira fica verde e não há cobrança extra. Se essa necessidade aumenta um pouco, a bandeira fica amarela e passa a ser cobrado dos consumidores R$ 1,50 para cada 100 kWh consumidos.
Quando o custo com o uso dessas usinas sobe muito, a bandeira fica na cor vermelha, que tem dois patamares, e há uma cobrança extra nas contas de luz de R$ 3 ou R$ 4,50 para cada 100 kWh usados.

Desde abril, quando o governo decidiu retirar a cobrança da bandeira tarifária, o nível de armazenamento dos reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por cerca de 70% da capacidade de geração do país, caiu de 57,5% para 35,05%. No Nordeste, segunda maior região produtora, a passou de 33,12% para 11,39%.
A queda de armazenamento no Sudeste e Centro-Oeste é normal neste período, mais seco. Entretanto, essas hidrelétricas já vinham sofrendo com a falta de chuvas desde 2012 e que chegou a gerar preocupações quanto a um possível novo racionamento. O Nordeste também enfrenta uma das piores secas das últimas décadas.
Como o armazenamento de água está abaixo do normal, o acionamento das térmicas serve também para poupar água das hidrelétricas até que chuvas mais intensas no Sudeste e Centro-Oeste, que normalmente ocorrem a partir de novembro, voltem a encher os reservatórios.
Portanto, se houver melhora na situação dessas represas nas próximas semanas, reduz-se a necessidade do uso das térmicas e a bandeira pode, em breve, voltar à cor verde.
Nesta sexta, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou previsão de que as chuvas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, no mês de novembro, devem ficar entre 60% e 103% da média histórica. E que os reservatórios das hidrelétricas das duas regiões podem chegar ao fim do mês com armazenamento médio entre 30,2% e 33,4%.
G1Paraíba