quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

2012... um ano como qualquer outro

Por onde se passa e principalmente nas redes sociais, o assunto em evidência é o tão esperado dia 21 deste mês, dia que segundo o calendário Maia o mundo pode “acabar”.

Como vivemos num mundo quase que em sua totalidade consumista, devido o modelo americanizado de consumo injetado na mente da população mundial através dos meios de comunicação, o que se divulga neles hoje é como se fosse uma verdade absoluta que deve ser obedecida.

Há alguns anos que já se discutia essa data cabalística do calendário maia, pois tal assunto dominou os noticiários mundo a fora, com isso agregado a alienação midiática, já era de se esperar tal desespero e terrorismo dado ao assunto, no Brasil uma emissora de TV criou até um seriado de “Como aproveitar o fim do mundo”.

Já foi comprovado cientificamente que o que irá acontecer é o final de ciclo e início de outro, pois como antigamente para se registrar algo se utilizava da escultura em rochas, assim sendo não só os maias como também outras civilizações faziam esses registros em cabalas (fragmentos de rochas esculpidos para a realização de registros escritos na época), bem como explicou o cientista do Laboratório de Propulsão de Jatos da Nasa, Don Yeomans, em entrevista dada a revista científica Galileu. 

Afirmação está também confirmada pelo Vaticano, segundo declaração dada pelo reverendo José Funes, astrônomo mais graduado daquele Estado, quando escreveu na última terça feira (11), um artigo para o jornal L''Osservatore Romano, do Vaticano, ao qual também declarou que não “vale a pena discutir os fundamentos científicos dessas afirmações”, (obviamente falsas), disse também que o universo está em expansão e que, se os modelos são corretos, em um ponto ele sofrerá uma ruptura, mas isso poderá acontecer bilhões de anos no futuro. Ainda segundo Funes, mesmo assim os verdadeiros cristãos acreditam que "a morte nunca é a última palavra". O calendário feito pelos maias, cuja contagem começou em 3.114 a.C., marca períodos de 394 anos, chamados de baktun. Os maias escreveram que o "significativo" 13º baktun acaba em 21 de dezembro.

O que fica de lição é que sejamos mais racionais e menos ridículos alienados, primeiro estudemos tal assunto divulgado, antes de vivêlo como se não houvesse outra opção.

Fontes: Revista Galileu e Estadão

Thiago M. Florentino