Há
oito anos os moradores da Rua Juvenal Lêdo e adjacências, no bairro do belo
horizonte, estão esperando alguma providência da prefeitura em relação ao
abandono da Lavanderia Severina Celestina.
Ao chegar no local é notório o
descaso com esse prédio, que tanto ajudou muitas famílias no bairro, não existe
portão de acesso, pois o mesmo foi arrancado por vândalos segundo disseram os
moradores, é grande a quantidade de lixo acumulada, sem contar com o mal cheiro
de fezes e animais mortos que são jogados lá, a noite o local além de funcionar
como ponto de consumo de drogas, também serve como “motel”, apesar das
condições mais que impróprias do ambiente.
Conversando
com alguns moradores, os mesmo relataram que o abandono já existia desde antes
daquela forte chuva do dia 13 de abril do ano de 2009, onde foi o golpe final
para o descaso, quando boa parte de estrutura desabou, pois quem literalmente cuidava
do prédio eram os próprios moradores que se beneficiavam do mesmo, eles
cuidavam de tudo, organização, limpeza, infra estrutura e até da vigilância.
Outro relato interessante dos
moradores é que, a lavanderia não servia somente para beneficio dos moradores,
ela também era uma fonte de renda para muitas mulheres que pegavam roupa de
famílias, para lavar lá e com isso lucravam algo onde seria o sustento do mês.
Vários moradores entraram em
contato, na época, tanto com a secretaria de infra estrutura quanto com o prefeito
Nabor Wanderley, porém até a presente data nenhuma resposta foi dada e também
não houve a apresentação de algum tipo de projeto que mudasse a paisagem do
local.
O interessante é que se andarmos um pouco pela
cidade, observamos que existem várias casas locadas pela prefeitura, para a
instalação de secretarias ou unidades de saúde, será que se o valor da locação
semestral desses imóveis fossem investidas na revitalização da lavanderia, mais
como já vimos que não há tanto interesse assim nisso, poderiam ao menos investir
na construção da unidade de saúde do bairro que funciona num imóvel locado, há
mais ou menos 200 metros da lavanderia, na Rua Olivan
de Queiroz, a população agradeceria.
Mais fotos:
Thiago M. Florentino
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