Mesmo com um aumento de 68,36% no número de contribuintes desde 2002, este
ainda é um valor insuficiente, de acordo com a coordenadora do Núcleo de
Educação Previdenciária da Gerência Executiva do Instituto Nacional de Serviço
Social (INSS) em João Pessoa, Célia Cristina Ugulino de Araújo.
Para ela, o problema também está na falta de
conhecimento e de esclarecimento tanto do trabalhador quanto do empregador.
“Diante de qualquer infortúnio, o trabalhador pode contar com esta cobertura. A
Previdência também beneficia o patrão, que está cumprindo o seu papel. Se eles
tivessem consciência disso, os números seriam diferentes”.
A coordenadora também lembrou que a
Previdência Social não se resume apenas à aposentadoria, mas que abrange uma
gama de direitos fundamentais, como auxílio-doença, auxílio-acidente, salário
maternidade e auxílio-reclusão. Existem quatro tipos de aposentadoria: por
idade, por tempo de contribuição, por invalidez e também uma especial, que
beneficia os trabalhadores que estão expostos a agentes químicos, físicos e
biológicos.
Quando o trabalhador se aposenta pela
Previdência Social, ele poderá receber até R$ 4.159 por mês. Mas este valor só
será concedido para quem está contribuindo na mesma proporção, que é o teto
máximo. Existe a possibilidade de incrementar a aposentadoria com a Previdência
Privada, um investimento antecipado.
Mas, para o economista Rafael Bernardino, e para
a Coordenadora do Núcleo da Educação Previdenciária do INSS, Célia Cristina, a
prioridade do trabalhador deve ser a Previdência Social, não a privada. Assim,
os direitos assegurados em caso de doença ou gravidez, por exemplo.
Thiago M. Florentino
Fonte: G1 Paraíba