quarta-feira, 10 de julho de 2013

o simples direito de viver e ter saúde

Dois assuntos ligados à saúde ganharam bastante destaque da mídia nacional nas últimas semanas, que foi a questão da vinda de médicos estrangeiros para atender a parte da população brasileira que é excluída desse serviço, o outro é recente, que trata de uma Medida Provisória lançada ao Congresso Nacional, obrigando os estudantes de Medicina à trabalharem dois anos no SUS – Sistema Único de Saúde, para que possam receber o diploma.

Primeiro falando um pouco da vinda de médicos estrangeiros, é notório a revolta da classe no Brasil, ora, o cara recebe mais de 30 mil reais por mês (isso para os mais relaxados ou menos espertos), é um ser que supera a condição de Deus, pois na região onde moro, já se constatou que um médico foi flagrado dando até 4 plantões no mesmo dia, no mesmo horário, só que claro, em localidades diferentes.

Lembrome de um caso aqui em Patos, em que o cidadão estava na escala de plantonistas do Hospital Regional, Hospital Infantil (onde estava atendendo de verdade) e em um PSF, (esse ao menos quis ficar igual a Deus), por essa afirmação é fácil detectar o porquê da revolta. Pois endo aprovada essa Medida Provisória, esses profissionais da saúde (se é que se pode chamálos disso), terão uma diminuição sem tamanho de locais para suas “atuações” e o texto da MP é claro quando fixa a vinda dos médicos para onde o serviço é precário ou inexiste, como também seus salários serão inferiores aos dos brasileiros e também terão que atuar exclusivamente nas áreas que forem destinados.

Agora falando um pouco da MP que trata da obrigatoriedade dos estudantes de Medicina atuarem por dois anos no SUS, é algo que já deveria ter acontecido à muito tempo, pois vais fazer com que o aspirante à profissional da arte medicinal, antes de se deixar levar pela quantidade de $$$$ que venha a ter depositado em sua conta no final do mês, possa sentir na pele o que ser um humano novamente, não falo aqui do óbvio, que é trabalhar em PSF’s modelo, UPA’s e Hospitais dos mais variados gêneros, falo da Unidade de Saúde da Família que fica na periferia, onde o cidadão tem como único transporte as pernas e muitos que dão graças a Deus quando tem uma bicicleta para ir até as mesmas.
"Que antes de ir ao mundo seletivo de sorrisos e abraços falsos, que vá ao submundo dos apertos de mãos calejados e sorrisos desdentados (não generalizando), porém sinceros e felizes por terem alguém para atendêlos naquele dia,
...de ver na face de um idoso(a) a expressão da mais sincera alegria e graça por que alguém se mostrou importar com sua saúde, das crianças que seus sorrisos encantam e curam qualquer sintoma do racismo e da desigualdade social que possa existir, sem esquecer da felicidade ao receber um pirulito ou bombom daquele que cuidou de sua frágil saúde. São coisas como essas que valem muito mais que a infinidade de zeros acrescidos num cheque de pagamento.

Deixo aqui aos mestres da arte medicinal que tem o mesmo pensamento que o meu, que pensem e reflitam se não é válido salvar e preservar a vida daqueles são menos assistidos ou até excluídos de seus serviços, pois antes de tudo somos seres da mesma raça, a raça humana e que o que está acima de toda forma de preconceito e desigualdade social é o simples direito de viver e ter saúde.

Paz e Bem a todos!

Câmara dos Deputados aprova Estatuto da Juventude

A Câmara dos Deputados aprovou hoje (9) o Estatuto da Juventude, que trata de direitos e políticas públicas voltadas a jovens entre 15 e 29 anos. Em tramitação na Casa desde 2004, o texto agora segue para sanção presidencial.

O plenário da Câmara estava tomado por líderes estudantís e demais entidades da classe juvenil brasileira, entre os presentes estavam jovens da UJS – União da Juventude Socialista (entidade juvenil do Partido Socialista Brasileiro, PSB), que foram essenciais para que fosse feita uma pressão mais eficaz sobre os parlamentares, haja vista que o partido tem uma boa representação na casa, fortalecendo assim o movimento que obteve um resultado satisfatório. 

Os parlamentares aprovaram a maior parte das alterações que vieram do Senado, com exceção de três itens. A Câmara manteve transporte escolar progressivo a estudantes do ensino superior, e não apenas do ensino básico; e derrubou a necessidade de selo de segurança para a Carteira de Identificação Estudantil, que segundo os parlamentares contrários, poderia resultar em monopólio das entidades emissoras.

O projeto do estatuto foi amplamente discutido durante toda a noite dessa terça-feira (9), e os debates ocorreram em duas etapas. Após apresentar parecer que resultou em vários questionamentos dos deputados, a relatora, deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), fez reformulações e apresentou uma versão mais consensual horas mais tarde. 

Um dos pontos mantidos conforme o texto da Câmara é o que libera meia passagem a todos os estudantes entre 15 e 29 anos em viagens interestaduais, independentemente do motivo, conforme legislação federal, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

“Nós estamos devolvendo o meio passe a todos os estudantes, porque a conjuntura política mudou”, disse a relatora.

Thiago Florentino com informações da Exame