sábado, 17 de maio de 2014

Desfile de modas com peças de artesãs é destaque na Feira do Empreendedor

Aplicações artesanais com crochê, renda de bilro, tenerife, filet, entre outros, ganharam forma nos vestidos, macacões e outras indumentárias do vestuário feminino na coleção ‘Jardim das Artesãs’, desenvolvida pelo estilista Léo Mendonça. As 25 peças criadas a partir do trabalho de um grupo de mulheres apoiadas pelo Governo do Estado, por meio do Cooperar e Banco Mundial, chamou atenção na abertura de um desfile de modas que aconteceu na noite dessa sexta-feira (16), na Feira do Empreendedor, que segue até este domingo (18), no Centro de Convenções, em João Pessoa.
A coordenadora do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), a primeira-dama do Estado, Pâmela Bório, disse que o desfile em toda a sua conjuntura não deixa a desejar em lugar nenhum, desde a qualidade das peças desenvolvidas ao ‘stylist’ (profissionais que trabalham nos bastidores para que desfile aconteça). “Foi tudo muito bem casado. Cada look se expressou um com o outro e o estilista que desenvolveu as roupas mostradas reforçou muito bem a identidade cultural das artesãs em cada peça. Ele lapidou o talento dessas mulheres”.
Ela destacou o trabalho do Cooperar e disse que a capacitação é um dos principais focos desta gestão e uma ferramenta para alavancar os negócios do Programa do Artesanato Paraibano. “Quando a gente se depara com um trabalho de excelência como esse, percebe que os negócios serão alavancados e é isso que se busca, proporcionar meios para tornar as pessoas independentes”, informou.
O coordenador do Projeto Cooperar, Roberto Vital, afirmou que esse trabalho é a satisfação de muitos com um esforço colegiado pelo desenvolvimento da Paraíba e que não é apenas o Cooperar que deve fazer a iniciativa do investimento, mas é fundamental o empenho de outros parceiros institucionais, a exemplo do Sebrae-PB e PAP, no sentido de chegar junto para fechar o ciclo de apoio que conduza os beneficiários do artesanato ao sucesso.
A gestora do Programa do Artesanato da Paraíba, Ladjane Barbosa, disse que, para crescer, o trabalho deste grupo de artesãs precisa de um novo estímulo com a constante capacitação e finalização do produto, para que possa se tornar competitivo e ganhar o mercado. “Elas desenvolvem um artesanato com fios de uma tipologia que é rica para o comércio, mas é preciso agregar novos conhecimentos, e o programa está de portas abertas para atender essas empreendedoras”, lembrou.
A artesã Maria da Guia Correia, que é mestra em renda de bilro, disse que estava feliz em ver o trabalho ser exposto em um desfile pela primeira vez e isso já era um bom começo e incentivo para continuar o trabalho.
O estilista e idealizador da coleção, Léo Mendonça, informou que o Cooperar lhe proporcionou a chance para desenvolver pela primeira vez uma coleção feminina, pois sempre trabalhou com roupas do vestuário masculino. “Tive uma oportunidade maravilhosa e o meu sentimento é de plena realização. Cada semana que viajava para apoiar essas mulheres em Salgado de São Félix, observava a paisagem das estradas que eram vestidas de muitas flores e essa foi a inspiração para desenvolver a coleção”, disse.
“Descobri pessoas que tem uma capacidade e um potencial que precisavam ser valorizados, e quando me apresentaram o resultado, fiquei encantado, pois trabalham divinamente bem. Agora espero que ganhem projeção, pois o futuro é promissor e muitos estilistas já manifestaram o interesse de desenvolverem um trabalho com elas”, completou Léo.
As artesãs assistiam ao desfile na segunda fileira e prestavam atenção a todos os detalhes do evento. Com o celular, registravam todos os movimentos das modelos que apresentavam ao público a beleza das peças, fruto das suas criações. “Participar desse momento é uma oportunidade de divulgar o nosso produto e faltam palavras para expressar a grandiosidade da satisfação”, destacou a artesã Ana Maria Sampaio.
Para incentivar o desenvolvimento das peças artesanais do grupo, o Cooperar e Banco Mundial destinaram R$ 125,7 mil para a construção de um centro de artesanato, capacitação e compra de equipamentos e insumos imprescindíveis para a produção, onde numa infraestrutura de 431,47 metros quadrados com sala de reunião, almoxarifado, área de produção e exposição, 40 artesãs desenvolvem a técnica de trabalhos manuais com renda, crochê, filet, entre outros.
No final do desfile, as artesãs entregaram duas peças da coleção à primeira-dama do Estado, Pâmela Bório, e à primeira-dama do município de Salgado de São Félix, Patrícia Marsicano que também fomentou o trabalho do grupo feminino através da prefeitura municipal. Cerca de 100 pessoas participaram do evento, que contou ainda com o apoio do Sebrae-PB.
Assessoria

Quase mil veículos formam 'cemitérios de automóveis' às margens das BRs da Paraíba

Quem trafega pela BR 230 e passa por alguns postos da Polícia Rodoviária Federal com certeza já observou uma quantidade considerável de veículos amontoados e a céu aberto, formando verdadeiros cemitérios de automóveis entre as belas paisagens rurais que cercam as rodovias federais da Paraíba.
Os pátios desses postos abrigam quase mil veículos que foram aprendidos pela corporação em operações de fiscalização e de combate a irregularidades no trânsito das chamadas BRs paraibanas. No caso dos veículos acidentados, os proprietários são notificados, e muitas vezes, não vêm resgatá-los.
De acordo com a PRF, pátios de quatro dos onze postos chamados de unidades operacionais, e ainda na sede da 14ª Superintendência Regional da PRF-PB localizada no Bairro do Cristo Redentor, na Zona Oeste da Capital, abrigam os veículos.
Esses cemitérios de automóveis além de poluírem o meio ambiente, repassam a ideia de desperdício e descaso com bens que poderiam ter uma utilidade social. A maioria dos veículos, entre eles, carros e motocicletas, é recolhida aos pátios da PRF após remoções previstas em lei e ainda por possuírem restrições administrativas ou judiciais. Veículos envolvidos em acidentes de trânsito também vão parar nos depósitos da PRF.
Leilão 
O destinamento dado a esses veículos, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária são os leilões.  Dos quase mil veículos existentes hoje nos pátios da PRF, 585, que representa mais da metade, serão destinados a um leilão que acontece no próximo dia 5 de junho.
A PRF informou que o leilão será dividido em dois momentos. No primeiro deles, são 391 veículos que ainda apresentam condições de uso. Num segundo momento, serão oferecidos 194 deles, já em estado de sucata ferrosa.
Quanto aos demais veículos, a PRF informou que eles estão impossibilitados de serem leiloados porque possuem restrições administrativas ou judiciais e somente após a retirada destas restrições é que eles poderão ser liberados para leilão.  
Carros ficam à espera do trâmite legal
Foto: Veículos ficam à espera do trâmite legal
Créditos: Assuero Lima 
Legislação atrasaria desocupação dos pátios 
A PRF explicou que entre as razões para que os pátios permaneçam amontoados e se transformem num retrato incômodo para quem trafega próximo às unidades de polícia federal está a demora quando se trata da destinação. A lentidão acontece, conforme o órgão, porque todo ato administrativo que é feito referente ao destino que será dado às peças é vinculado à legislação em vigor.
Existe toda uma legislação federal contida no Código de Trânsito Brasileiro que deve ser seguida nos casos da destinação de veículos apreendidos, removidos ou retidos. Por conta de todo esse trâmite legal e administrativo, alguns veículos podem demorar mais de ano para ser encaminhado para leilão.
Quanto à venda dos veículos através de leilão, a PRF informou que geralmente todas as peças colocadas para aquisição são vendidas.
Meio Ambiente 
No caso da poluição visual e nos prejuízos causados ao meio ambiente, a PRF informou que tem feito trabalho incansável na busca de soluções para 'esvaziar' seus pátios com o objetivo da preservação ambiental e da saúde pública.
O órgão alerta os proprietários desses veículos para o fato deles também serem responsáveis pela preservação da natureza e principalmente de serem responsáveis por aquele bem, independente dele estar sob a tutela temporária do poder público.
Na opinião da PRF, a população no entanto precisa se conscientizar de que o desenrolar do processo de destinação dos veículos, sem a participação dos proprietários dos veículos que na sua maioria age de forma omissa ao abandoná-los, deixa todo o processo mais difícil e lento. 

Telexfree publica comunicado em site e anuncia o fim das operações

A Telexfree usou a página oficial que tem na internet para anunciar o fim das operações até que resolva as pendências com a Corte de Falências dos Estados Unidos, agências governamentais e a Securities and Exchange Commission (SEC), que é um órgão semelhante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira.

Em abril deste ano, a Justiça dos Estados Unidos mandou congelar os bens da empresa pela mesma acusação a qual foi apontada no Brasil, a prática de pirâmide financeira.

O site da Telexfree manteve uma mensagem de “em manutenção”, mas nessa sexta-feira (16), a corporação publicou uma mensagem com o comunicado oficial.

"Já que não estamos atualmente em condições de apoiar nossa rede, é possível que os clientes enfrentem interrupção ou descontinuação do serviço. Associados independentes e promotores não devem representar a Telexfree de agora em diante sem aprovação de um novo plano de compensação pela Corte de Falência."


Comunicado publicado no site


Apesar disso, a Telexfree acredita que pode conseguir permissão da Corte de Falências para recomeçar as operações, mas ainda não há um prazo estabelecido para que isso seja possível.

No Brasil, a empresa não pode fazer pagamentos nem cadastros de divulgadores desde junho de 2013, sob uma acusação que partiu da Justiça do Acre de que a corporação aplica pirâmide financeira no país.

PortalCorreio

Metade das queixas de homofobia na PB é retirada pela vítima, diz delegado

Metade das queixas de homofobia registradas na Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Homofóbicos de João Pessoa não avança por medo das vítimas em se exporem. Essa é a observação do titular da delegacia, o delegado Marcelo Falcone, que diz que essa é a média de denúncias que não resultam em inquéritos por solicitação das próprias vítimas. Neste sábado, dia 17 de maio, se celebra o Dia Internacional de Combate à Homofobia.
A maior parte dos casos que têm chegado à delegacia são considerados de injúria e ameças. “Os atendimentos têm sido feitos com pessoas em todas as camadas sociais, no entanto, ao tomarem conhecimento recuam. A maior preocupação das pessoas é a de não se expor”, afirmou.
Em 2013, a delegacia acompanhou 40 casos de homofobia em João Pessoa. Vinte deles foram relacionados à discriminação a gays, 14 contra lésbicas e seis de intolerância a transexuais. Do total de 40 ações, o assessor jurídico do Centro de Referência dos Direitos LGBT, Ricardo Mororó, reforça que apenas três dos 40 casos foram concluídos.
O maior obstáculo, na visão de Mororó, é a penalidade branda para esse tipo de crime. A lei de 1999 garanta que o réu tem direito a entrar em um acordo com a vítima, do cumprimento de trabalho voluntário ou de pagamento revertido em cesta básica a ser distribuída com entidades sociais na capital.
Ricardo Mororó enfatizou que os atos de homofobia são minimizados pela sociedade e subestimados por segmentos do serviço público. “Não existe uma punição severa à homofobia. A única é a que faz o agressor  ir a uma audiência. Alguns crimes prescrevem porque simplesmente não há vontade política de punir esses crimes”, disse.
G1Paraíba

Governo da Paraíba e Votorantim Cimentos assinam protocolo de intenções para instalação de fábrica

O Governo da Paraíba e a empresa Votorantim Cimentos assinam, na próxima segunda-feira (19), protocolo de intenções para a instalação de uma fábrica de cimento no município de Caaporã, situado no Litoral Sul do estado. O investimento, avaliado em R$ 700 milhões, resultará na geração de 200 empregos diretos e mais 1.000 indiretos durante a fase de operação da fábrica. Antes disso, durante o período de construção da nova unidade, estima-se que sejam criados até 1,8 mil empregos temporários. A fábrica, que tem capacidade de produção estimada em 2 milhões de toneladas de cimento por ano, deve iniciar suas operações em 2017.
“A estrutura logística do Estado, que conta com o Porto de Cabedelo, o crescimento expressivo do mercado na região Nordeste e parceria do governo, por meio da concessão de incentivos fiscais, foram alguns dos fatores determinantes para que a Paraíba fosse escolhida para a instalação de uma nova unidade fabril da Votorantim Cimentos”, diz Edvaldo Rabelo, diretor executivo global de Energia, Sustentabilidade e Segurança da Votorantim Cimentos.
A unidade da Votorantim Cimentos é uma das quatro novas fábricas de cimento que estão sendo instaladas na Paraíba. As indústrias quadruplicarão a capacidade produtiva do estado, que alcançará a marca de 10 milhões de toneladas de cimento anualmente. Desta forma, o estado passará a ser o segundo maior produtor do Brasil e diversas cadeias produtivas serão beneficiadas, como a de concreto, pré-moldados, construção civil industrial e residencial.
Além da Votorantim Cimentos, as outras cimenteiras que estão em processo de instalação na Paraíba são: Elizabeth (Alhandra), Brennand (Pitimbu) e Cimpor (Conde). Em Caaporã, a Lafarge amplia a sua unidade. Juntas, as indústrias devem investir R$ 2,3 bilhões no estado.
A indústria de cimento da Paraíba também será beneficiada com a construção do Distrito Industrial de Caaporã, que oferecerá a infraestrutura necessária para instalação de empresas dos setores cimenteiro, metal-mecânico e vidreiro.  A primeira etapa das obras, que consiste na drenagem e pavimentação das vias, deve ser concluída em quatro meses. O Distrito será formado por 112 lotes industriais, distribuídos em uma área de 157 hectares (ha). Ainda haverá uma área de 151 ha para condomínio logístico e 6 ha para hotelaria.
Tradição – A Paraíba tem tradição na fabricação de cimento. Em 1888, o engenheiro Louis Felipe Alves da Nóbrega, na Paraíba, e o comendador Antônio Proost Rodovalho, em São Paulo, iniciaram a implantação de fábricas de cimento no Brasil. A unidade fabril paraibana foi a primeira do país, sendo inaugurada em 1892.
Assesoria

Motoristas Alternativos se reúnem para criar Cooperativa e debatem sobre Projeto de Lei

Motoristas de Transportes Alternativos realizaram na noite desta sexta-feira, 16, no auditório da Secretaria de Educação, em Patos, uma reunião para iniciar os trabalhos de criação da Cooperativa de Alternativos de Patos e Região.

Além da reunião ocorrida nesta noite, na próxima quarta-feira, dia 21, a categoria vai até a Assembleia Legislativa da Paraíba – ALPB – a fim de participar da votação do Projeto de Lei que regulamenta a atividade de alternativo no estado.

Segundo o coordenador do movimento em Patos, Guimarães Lucena, o grupo teve início depois que o governador do estado lançou um Projeto que não condizia com a realidade dos alternativos. “Foi um Projeto criado na calada da noite e eles queriam legalizar da maneira deles. Então, nós conseguimos barrar o projeto do governador e, hoje, conseguimos modificar esse projeto e tirar as cláusulas que não servia pra gente”, explicou.
 
O vereador Mauricio Alves participou da reunião para criação da cooperativa dos alternativos dando apoio logístico e jurídico nesta luta para regulamentação da categoria: "É de grande importância a criação desta Cooperativa, pois além de melhorar a qualidade do serviço prestado à população, esses serão motoristas terão assitência e uma melhor articulação entre a classe", destacou.


Entre os itens existentes dentro do PL criado pelo governo do estado está: veículo com até cinco anos de uso. Neste ponto, os motoristas alternativos conseguiram ampliar esse item, porém, que os veículos sejam inspecionados regularmente e que estejam em bom estado de uso. Outro ponto é o prazo para que os proprietários de Veraneios tenham pelo menos um prazo de três anos para trocar seu veículo.

Guimarães alertou que é necessário os alternativos serem cooperativados, pois, assim que aprovado o Projeto, eles estarão assistidos pela Cooperativa.

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