quinta-feira, 11 de maio de 2017

Ciclo de plenárias do ODE dão prosseguimento nesse fim de semana em Catolé do Rocha, Patos e Assunção

Imagem: divulgação na internet
Seguindo o ciclo 2017 do Orçamento Democrático Estadual, as próximas cidades que sediarão as plenárias serão Catolé do Rocha, Patos e Assunção.

Na cidade de Catolé do Rocha a plenária do ODE acontecerá nesse sábado, 13, a partir das 16h, no Ginásio de esportes da Escola Normal Francisca Mendes.

Em Patos a plenária do ODE acontecerá na próxima segunda feira, 15, a partir das 19h, no Ginásio de Esporte "O Gelão".

Por fim, fechando esse série de plenárias, a cidade de Assunção sediará a plenária do ODE na terça feira, 16, com início a partir das 19h.

Troféu Gonzagão 2017 faz homenagem a Geraldo Azevedo, Fábio de Melo e Abdias do Acordeon

Imagem: reprodução da internet
Em uma noite de festa, com a presença de grandes artistas da música nordestina, foi realizada nesta quinta-feira (10) a 9º edição do Troféu Gonzagão. Este ano, os grandes homenageados foram o cantor e compositor Geraldo Azevedo; o grupo de instrumentistas Quinteto Violado; e o sanfoneiro Abdias do Acordeom (in memoriam). Também foram homenageados o padre Fábio de Melo e o cantor e pianista português Mário Moita. O troféu é carinhosamente chamada de “o óscar da música nordestina”.

A cerimônia aconteceu no Centro de Convenções Raimundo Asfora, em Campina Grande, e contou com as apresentações de outros grandes nomes da música brasileira como, Marcos Farias, Azulão, Chambinho, Maciel Mel, Flávio José, Antônio Barros, Os 3 do Nordeste, Cezinha e Fulô de Mandacarú Ao todo foram convidadas cerca de 600 pessoas, entre estes 180 artistas. Especialmente neste ano, os melhores momentos da premiação vão ser exibidos no dia 20 de maio, após o Jornal Hoje, na Paraíba e em Pernambuco.

O padre Fábio de Melo abriu as apresentações da noite e disse que, apesar de ser mineiro, se sente parte do Nordeste. Ele disse que a música nordestina, como as canções de São João, têm raízes religiosas. “Eu comecei minha carreira na Paraíba, em especial Campina Grande. E quando eu fui a primeira vez para Sertão da Paraíba eu reconheci em mim uma essência de Nordestino, mesmo sendo do interior de Minas Gerais”, disse o padre.

O grupo Quinteto Violado recebe o Troféu Gonzagão no ano em que completa 45 anos de fundação. “Estamos muito felizes porque essa homenagem trata de uma figura que foi muito importante na história do Quinteto Violado. A gente diz sempre que a sonoridade do Quineto Violado deve-se a leitura que nós fizemos de Luiz Gonzaga”, disse o Marcelo Melo, um dos fundadores do grupo.

Representando Abdias do Acordeon (in memoriam), o filho dele Marcos Farias recebeu o troféu e lembrou de parte da trajetória do seu pai. “Eu fico feliz hoje em está sendo reconhecido e receber esse prêmio em homenagem ao meu pai, que saiu da cidade de Taperoá, na Paraíba, e chegou ao Rio de Janeiro e conseguiu fazer com que o nordeste fosse ouvido, através dos discos que ele produziu e trouxe essa cultura”, disse ele.

O português Mário Moita fez uma apresentação misturando o forró nordestino com a música portuguesa. Esta foi a primeira vez que ele esteve em Campina Grande. “É com prazer que estou aqui esta noite, com muita alegria. Hoje tenho a sensação de que o Brasil e Portugal estão bem mais perto do que muitas vezes a gente imagina. Muito obrigado por terem me convidado para esta noite”, disse o português.

O cantor e compositor Geraldo Azevedo agradeceu a homenagem no Troféu e disse que “a nossa cultura é uma das mais ricas do planeta terra. Cultura é a alma, é a arte de um país A gente tem uma diversidade incrível. A gente exporta pra todo lugar do mundo. Esse projeto Troféu Gonzagão é feito realmente para se tirar o chapéu”. O troféu deste ano traz um vilão e uma parte da partitura da música Dia Branco de Geraldo Azevedo.

O odontólogo Ajalmar Maia, um dos idealizadores do Troféu Gonzagão, exaltou a realização de mais uma edição do evento. “Esse é um momento de confraternização entre os artistas das nossa cultura. É muito bom ver todos aqui. Eu espeço que o Troféu Gonzagão cresca mais a cada ano e continue rompendo as barreiras da Paraíba, do Nordeste e do Brasil”.

G1 Paraíba

Câmara vota e aprova PEC que torna a vaquejada constitucional

Foto: reprodução da internet
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 304/17, do Senado, que desconsidera serem cruéis as práticas desportivas que usam animais, como a vaquejada, se forem registradas como manifestações culturais e bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro. A PEC foi aprovada, em primeiro turno nesta quarta-feira (10), por 366 votos a 50 e precisa passar por um segundo turno de votação na Câmara.

Em outubro de 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a prática porque submeteria os animais a crueldade. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), acatada por seis votos a cinco, foi proposta pelo procurador-geral da República contra a Lei 15.299/13, do estado do Ceará, que regulamenta a vaquejada como prática desportiva e cultural no estado.

Para o relator da ação, ministro Marco Aurélio, a prática teria “crueldade intrínseca” e o dever de proteção ao meio ambiente previsto na Constituição Federal se sobrepõe aos valores culturais da atividade desportiva.

Já para o relator da PEC na comissão especial, deputado Paulo Azi (DEM-BA), se a vaquejada fosse banida, além da cultura de um povo, teria prejuízo injustificável para toda uma cadeia produtiva, condenando cidades e microrregiões ao vazio da noite para o dia.

“A Associação Brasileira de Vaquejada (Abvaq) relata que a atividade movimenta R$ 600 milhões por ano, gera 120 mil empregos diretos e 600 mil empregos indiretos. Cada prova de vaquejada mobiliza cerca de 270 profissionais, incluídos veterinários, juízes, inspetores, locutores, organizadores, seguranças, pessoal de apoio ao gado e de limpeza de instalações”, explicou Paulo Azi.

Região Nordeste

A proposta que acaba com os entraves jurídicos para a realização das vaquejadas no Brasil foi aprovada sobretudo com votos de deputados do Nordeste e do Norte do País. A vaquejada é a atividade na qual dois vaqueiros montados a cavalo têm de derrubar um boi, puxando-o pelo rabo.

O relator da proposta, deputado Paulo Azi, argumentou contra a ideia de que a vaquejada representa maus-tratos contra os animais. “Ouvimos especialistas, veterinários que nos trouxeram dados científicos. Existem provas científicas de que essas atividades em nenhum momento provocam maus-tratos”, relatou Azi.

Contrário à PEC, o líder da Rede, deputado Alessandro Molon (RJ), tentou retirar a proposta da pauta. “O STF entendeu que deve prevalecer o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, porque trata-se de um direito que cuida de algo que diz respeito ao indivíduo, à sociedade e às futuras gerações e, por essa razão, declarou inconstitucional a vaquejada pelo sofrimento que provoca nos animais”, declarou Molon.
O líder da Rede questionou ainda o argumento de que a PEC preserva a cultura nordestina. “Há uma série de práticas culturais que, ao longo do tempo, a sociedade foi entendendo como ultrapassadas”, disse Molon, citando o exemplo da farra do boi em Santa Catarina e das rinhas ou brigas de galo.

No entanto, a grande maioria dos deputados usou a tribuna para defender o texto. Para o deputado Danilo Forte (PSB-CE), a PEC salva o que ainda resta da cultura nordestina. “Essa PEC é para resguardar a história do País, a bravura do vaqueiro e do homem nordestino. E também para reavivar uma força econômica muito importante para o povo brasileiro”, disse.

Em uma intervenção mais emocionada, o deputado João Marcelo Souza (PMDB-MA) chamou de hipócritas os deputados que insistem na tese de maus-tratos. “São deputados do Sul, do Sudeste, que nada entendem de vaquejada. Isso se chama hipocrisia. Vocês não conhecem a cultura do Nordeste. Nunca se quis fazer mal a animal nenhum”, declarou.

Em resposta, o deputado Ricardo Izar (PP-SP) disse que uma “manifestação tão agressiva assim só poderia se esperar de alguém que defende os maus-tratos contra animais”. Para Izar, a PEC não se sobrepõe à decisão do Supremo que, segundo ele, “se baseou em direitos fundamentais, que são cláusulas pétreas e, portanto, não podem ser mudadas por PEC”.

Izar ainda rebateu o argumento de perda de emprego e de renda. “Quando houve a abolição da escravatura, os mercadores de negros eram contrários porque não iam mais ter renda. Mas a economia se transformou. O mesmo vai acontecer com a vaquejada, que vai deixar de existir na forma de tortura, mas vai continuar na forma de show do bonde do forró, de bancas de comida”, afirmou.

Empregos

Favorável à vaquejada, o deputado Alberto Filho (PMDB-MA) destacou que só é contra quem desconhece a atividade. O deputado Domingos Neto (PSD-CE) disse que o objetivo da PEC é aprovar a regulamentação de uma nova vaquejada, com novas regras. “Uma vaquejada com rabo artificial, com proteção para o cavalo, com uma nova cama de areia, garantindo proteção ao animal”, disse.

Já o líder do PDT, deputado Weverton Rocha (MA), convidou quem não conhece a vaquejada para ir ao Nordeste. “A prática da vaquejada e os circuitos geram emprego, renda e trazem entretenimento a essas regiões. Muitas práticas que representavam maus-tratos já não existem mais”, afirmou.

Presidente da Frente Parlamentar dos Rodeios, Vaquejadas e das Provas Equestres, o deputado Capitão Augusto (PR-SP) também destacou a importância econômica e disse que as três modalidades juntas empregam atualmente 1,6 milhão de pessoas no País.

Já o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) lembrou que, no litoral, o assalariado vai à praia, mas no sertão o sertanejo vai à vaquejada. “Não trabalhemos contra o desemprego. É preciso que se veja quantas pessoas dependem desse espetáculo que o Brasil admira”, disse.

Por fim, contrário à PEC, o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) questionou a tese de mudar a Constituição para reverter a decisão do STF. “Imagine quando tivermos uma condenação que dependa de um artigo da Constituição e aqui nós modificarmos o artigo favorecendo aqueles que foram condenados. Deixo para a consideração dos senhores”, disse.




Com Portal da Câmara

MP transforma Rádio Tabajara em empresa e prevê concurso público; confira principais mudanças

Foto: Walter Rafael 
A edição do Diário Oficial do Governo do Estado (DOE), desta quinta-feira (11), traz Medida Provisória assinada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), transformando a Rádio Tabajara em empresa. Em liquidação, a emissora passará por uma reestruturação, que prevê a realização de concurso público para contratação de pessoal. A MP está publicada na página 1, do DOE.

Com a mudança, a emissora terá atribuições, estrutura e patrimônio, além dos recursos financeiros e orçamentários, assumidos pela empresa restaurada. Com isso fica extinta a autarquia Rádio Tabajara.

A Medida Provisória também prevê que os contratos em vigor poderão ser suspensos ou rescindidos, por motivo de interesse público.

A contratação de pessoal se dará por meio de concurso público. Já os prestadores de serviço que atuam na emissora terão seus contratos encerrados, caso não sejam aproveitados na nova estrutura funcional da empresa.

No que se refere aos bens móveis, imóveis, materiais e equipamentos, integrantes do acervo da autarquia Rádio Tabajara - Superintendência de Radiodifusão, passarão ao patrimônio do Estado e, após inventário, sob responsabilidade da Secretaria de Estado da Administração, serão repassados gratuitamente para Empresa Rádio Tabajara da Paraíba S.A. ou redistribuídos para outros órgãos da Administração Pública Estadual.

PortalCorreio

Veneziano: Lamento que seja constituída no Parque do Povo uma casa de show fechada

Foto: paraíbaonline
O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) comentou sobre a parceria público-privada feita entre a Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG) e a empresa Aliança, que será gestora da edição 2017 do Maior São João do Mundo.

– Eu lamento que essa parceria público-privada não tenha transparência a partir da própria empresa e de seus próprios integrantes, lamento que esteja sendo constituído no Parque do Povo uma casa de show fechada, lamento os prejuízos de inúmeros comerciantes que não poderão comercializar os seus produtos e a grade artística que vai valer atrações que não são vinculadas a nossa cultura – disse.


ParaíbaOnline com informações que foram veiculadas na Rádio Caturité AM.