domingo, 2 de abril de 2017

Paraibano é eleito novo Prefeito de Foz do Iguaçu-PR

Foto: Rádio Cultura Foz
Neste domingo, de 2 e abril, Chico Brasileiro foi eleito prefeito de Foz do Iguaçu. Em um dia tranquilo de votação e uma apuração rápida pela Justiça Eleitoral, os iguaçuenses souberam o resultado das eleições suplementares às 17h40, com mais de 80% das urnas apuradas.

Às 17h50, com 96,40% das urnas apuradas, com Chico Brasileiro somava 67.350 votos (56,71% dos válidos), contra 36.375 votos (30,63%), de Phelipe Mansur (Rede).

Perfil do novo prefeito

Francisco Lacerda Brasileiro, tem 51 anos, nasceu em Piancó, na Paraíba, em 7 de outubro de 1965. Formado em odontologia pela Universidade Estadual de Campina Grande (PB), se mudou para Foz do Iguaçu em 1989, onde passou a atuar como dentista concursado da prefeitura.

Foi militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) na cidade, elegeu-se vereador em 2000. Reelegeu-se em 2004, mas licenciou-se da vereança para assumir o cargo de secretário municipal de Saúde. Candidato a deputado estadual em 2006, apesar de expressiva votação, não foi eleito.

Em 2008 foi eleito vice-prefeito de Foz do Iguaçu, na chapa de Paulo Mac Donald Ghisi. Em 2011 concorreu a prefeito, e ficou em segundo lugar com 62.911 votos. Em 2013, deixou o PCdoB e ingressou no Partido Social Democrático (PSD).

Em 2014 se candidatou a deputado estadual e foi eleito com 50.930 votos. Foi candidato a prefeitura de Foz em 2016, recebeu um total de 54.488 votos, ficando na segunda colocação.

Radio Cultura Foz

Golpe sem fronteiras: a miopia de um governo sem legitimidade

Fotomontagem: Reprodução da internet
O Governo Temer parece ter decidido em colocar um fim ao programa Ciência sem Fronteiras. O ministro Mendonça Filho chegou a comentar que além de o MEC ter sido entregue quebrado, a valor para mandar 30 mil estudantes ao exterior seria capaz de cobrir os gastos da merenda de 40 milhões de crianças da educação básica (argumento leviano e demagogo).

Tal decisão é míope em sua natureza e demonstra a falta de entendimento de Brasil de Temer e sua entourage. 

Não é possível um país do escopo do Brasil ter qualquer projeto de crescimento de longo prazo sem uma formação sólida de mão de obra capacitada para operar a grande engenharia logística de um país de commodities como o Brasil. 

Cortando o Ciência sem Fronteiras, a longo prazo, o Brasil para.  

Disparado à frente, a maior área de formação dos bolsistas era as Engenharias, seguida de áreas como biociência, ciências exatas e da terra e TI, todas áreas com déficit de capacidade e alta demanda no país. Profissionais capacitados no exterior ao regressarem criam choques irradiantes de conhecimento e geração de inovação, ensinam em universidades e trazem exemplos e experiências para criar ondas de novos profissionais qualificados abaixo deles, criando um ciclo virtuoso de formação acadêmica e profissional. 

A economia do Brasil ainda é tristemente dependente de commodities. É consenso entre economistas e acadêmicos que a única solução no longo prazo é industrialização e criação de empresas com produtos de alto valor agregado para manter o país estável em crises mundiais. 

Onde estarão os profissionais brasileiros capazes de competir em um mercado cada dia mais globalizado e competitivo, se não há um governo empoderado os criando? Todos os países da dimensão do Brasil têm investimentos similares e muito maiores na criação de cérebros, pois entendem que eles conduziram a livre iniciativa e o governo no futuro. 

E ainda há um elemento mais claro do porque tal alvo foi escolhido para o abate:

O Ciência Sem Fronteiras tem 26,4% de seus estudantes negros e 25% de famílias com renda ate três salários mínimos. Tal corte chancela a política do Governo Temer de relegar ao pobre apenas a perspectiva de se manter pobre, mesmo com potencial de crescer. Crescer, adquirir competitividade profissional e know-how internacional fica relegado apenas aos privilegiados.

O programa do CsF não apenas ajuda o Brasil a começar uma revolução em sua Ciência e Tecnologia e talvez um dia reverter o cenário de inovação precário que temos hoje, mas ajudaria também a criar uma comunidade de profissionais globais criando e trazendo oportunidades de crescimento para o país a longo prazo, algo tão necessário depois de tantos altos e baixos econômicos de nossa historia. 

O CsF é um dos únicos programas com consequências no curto, médio  e longo prazo e seu encerramento não é apenas triste, mas do ponto de vista de desenvolvimento econômico e social, é inaceitável.

Brasil 247

Repórter da Globo se irrita com manifestantes em protesto contra Michel Temer

Imagem: Captura do vídeo
O repórter Márcio Canuto, da TV Globo, se irritou com manifestantes na sexta-feira (31) durante uma transmissão ao vivo para a emissora.
Um vídeo publicado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo ontem mostra o exato momento em que manifestantes, que protestavam contra a lei da terceirização, a proposta da reforma da Previdência, tentaram usar a transmissão para exibir os cartazes.

Visivelmente irritado, Márcio Canuto tentava conversar com os entrevistados e, em algumas vezes, chegou a tirar os cartazes da mão de alguns manifestantes. A equipe do repórter tentava conter as pessoas que gritavam "Fora Temer" e "Fora Globo", porém, sem sucesso.

Todas as emissoras tiveram dificuldades de gravar reportagens no local. As transmissões ao vivo foram evitadas para evitar qualquer imprevisto.


Assista ao vídeo:


Observatório da Televisão