O governador Ricardo Coutinho inaugurou, nessa
terça feira (28), o primeiro Centro Vascular da Paraíba, que está instalado no
Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. O Governo do Estado investiu
mais de R$ 1 milhão na unidade de quatro leitos, que funciona dentro do Centro
de Imagens, e que receberá pacientes vítimas de AVC isquêmico, infarto agudo do
miocárdio e embolia pulmonar.
Durante a inauguração, Ricardo assinou convênio com o Hospital
Israelita Albert Einstein, de São Paulo, que prevê a capacitação profissional
nas áreas de Telemedicina e Pacto AVC. O governador, o vice-governador Rômulo
Gouveia, e o secretário de Saúde do Estado, Waldson Souza, participaram de uma
videoconferência sobre Telemedicina, com diretores do Hospital Albert Einstein.
Ricardo afirmou que a unidade hospitalar é fundamental para o
tratamento de pessoas acometidas por trombose e Acidente Vascular Cerebral, que
terão uma referência em caso de infartos após três horas do ocorrido e, até
seis horas, no caso do infarto agudo do miocárdio.
Ele lembrou que, de 2006 a 2013, 10.615
pessoas vieram a óbito em decorrência de AVC e trombose na Paraíba e, agora,
com esse serviço, será possível evitar complicações. “O atendimento
especializado, em tempo hábil, certamente irá preservar vidas e evitar sequelas
físicas e neurológicas que o indivíduo leva para sempre”, observou.
O governador ainda destacou a cooperação técnica com o Hospital
Albert Einstein, que disponibiliza aos profissionais do Trauma capacitação de
excelência e compartilha saberes com um dos principais hospitais do país. “Esse
é um serviço que vai reforçar a assistência aos pacientes de 203 municípios atendidos
pelo Hospital de Trauma”, enfatizou.
O vice-governador Rômulo Gouveia ressaltou que
a unidade vascular é uma referência importante para toda a região e qualifica
os serviços do Hospital de Trauma de Campina Grande. “Foi preciso coragem deste
Governo de não apenas inaugurar, mas também de colocar esta unidade para
funcionar dentro dos melhores padrões da medicina”, destacou Rômulo.
O secretário de Saúde do Estado, Waldson Souza, afirmou que a
unidade vascular está preparada para atender 300 pacientes, por mês, vítimas de
AVC e infarto do miocárdio. “Com um atendimento rápido e o uso de medicamentos
de alto valor é possível evitar sequelas e agilizar o tratamento. Esse é um
avanço importante para a saúde pública da Paraíba”, reforçou.
Para o coordenador de Telemedicina do Hospital
Albert Einstein, Milton Stimman, a parceria com o Hospital de Trauma é
importante por possibilitar que o paciente do Trauma de Campina Grande receba o
mesmo tipo de atendimento de São Paulo sem precisar se locomover para lá. Ele
ressaltou a excelente estrutura do Hospital e do corpo clínico que está
compatível com os melhores centros vasculares do país. “A ideia é juntar os
protocolos para a troca de experiência entre as duas instituições em benefício
do paciente”, explicou.
De acordo com o diretor geral do Hospital de Trauma, Geraldo
Medeiros, a área contará com técnico de enfermagem, enfermeiros e médicos que
agilizarão o tratamento dos pacientes. “O tratamento é realizado através de
drogas que chamamos trombolíticas, pois dissolvem os coágulos permitindo que os
pacientes possam recuperar os movimentos em função de uma atitude terapêutica
rápida e eficaz, isto é, com a utilização dessas drogas que são os
trombolíticos”, esclareceu.
Ainda de acordo com Geraldo Medeiros, o serviço
será monitorado por câmeras que vão permitir o intercâmbio de informações entre
os profissionais de Campina Grande e de São Paulo. “Esse é um benefício muito
grande para todos os profissionais de saúde que compõem a unidade e também para
o doente. É mais um elemento que caracteriza o Hospital de Emergência e Trauma
de Campina Grande como um centro de referência médica para todo Estado”,
finaliza.
Também participaram da inauguração, o deputado federal Damião
Feliciano, os deputados estaduais Adriano Galdino, João Gonçalves, Eva Gouveia
e Doda de Tião, além de secretários de Estado e da secretária de Saúde do
Município, Lúcia Fátima.
ASCOM