domingo, 4 de junho de 2017

Paraíba continua vacinando contra gripe apenas grupos prioritários

A Paraíba vai manter a Campanha de Vacinação contra a Gripe apenas para o púbico alvo já definido. A Secretaria de Estado da Saúde esclareceu que a ampliação da oferta da vacina da gripe para outros grupos dependerá de análise técnica a ser realizada em consenso com os municípios, de forma a garantir o atendimento pleno para eventuais novos grupos populacionais.

Os públicos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde são crianças entre seis meses a quatro anos, gestantes, mulheres que tenham realizado parto há menos de 45 dias, idosos maiores de 60 anos, doentes crônicos (mediante prescrição médica), profissionais de saúde, indígenas e professores em atividade. A meta é vacinar 90% do público alvo. Até esta sexta-feira (2), a Paraíba tinha atingido pouco mais de 70%.

Secom Gov-PB

Pesquisa Datafolha mostra falta de favorito para eventual eleição indireta

Pesquisa Datafolha com 311 dos 594 congressistas aptos a votar em uma eleição indireta aponta que 61% não citam espontaneamente um candidato à Presidência para o caso de saída de Michel Temer (PMDB), destaca neste domingo o jornal Folha de São Paulo.

Como outros 15% se recusaram a falar sobre a hipótese, 76% não têm um nome à mão.
O quadro sustenta a avaliação, de partidos favoráveis e contrários a Temer, de que ele resiste à crise política por falta de consenso sobre um substituto.

Entre os parlamentares ouvidos, ainda conforme o jornal, 47°/o avaliam que o presidente deveria deixar o cargo. Para 40%, Temer tem de continuar no Planalto.

No caso de pleito indireto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), é o nome mais citado espontaneamente, mas apenas por 9%.

Registraram sua opinião 275 deputados e 36 senadores.

UOL

Rômulo avisa que não precisa da interlocução de 'mediadores babões' em assuntos do PSD

“Interlocutores, muitas vezes, mais atrapalham do que ajudam”, a declaração é do deputado federal Rômulo Gouveia, presidente estadual do PSD na Paraíba, para desmistificar os boatos sobre entregar a presidência do PSD a Luciano Cartaxo, para evitar uma debandada na legenda.
Ele disse que está aberto ao diálogo com os irmãos Cartaxo, mas dispensa a interlocução de mediadores babões para tratar do assunto.

Essa semana o “braço direito” de Cartaxo, o secretário municipal de Articulção Zenedy Bezerra deixou o PSD e se filiou ao PMN dando espaço para que o prefeito de João Pessoa possa também deixar o partido e garantir sua candidatura ao governo do Estado.

“Eu não gosto de conversar com interlocutores, interlocutores muitas vezes mais atrapalham do que ajudam, tem muito interlocutores babões. Eu pelo menos não uso esses expedientes, quando eu quero eu vou pessoalmente. Então, quando Luciano e Lucélio vieram para o partido eles vieram com desprendimento e não fizeram qualquer condicionamento a espaço na Executiva Estadual, nem na executiva municipal”, lembrou, em entrevista a Rádio Arapuan.

Segundo Gouveia, não existe qualquer gargalo para que possa haver mudança na direção do diretório.

“Enfim, não vejo nenhuma dificuldade, só que para isso acontecer ao invés de ter interlocutores e alguém está conversando besteira os quatro cantos, venham conversar comigo. Eu sou uma pessoa extremamente de fácil acesso, de diálogo, sem nenhuma dificuldade de qualquer tipo de composição, para conversar e construir. Só, que da parte do prefeito Luciano ou de Lucélio nunca chegou nenhuma demanda nesse sentido. Eu acho que tem que acabar com esse tipo de fofoca, que ficam tentando conturbar. Mas eu conhecendo postura do prefeito Luciano ele não concorda com esse tipo de postura ”, arrematou.

PB Agora

Ricardo autoriza estrada de Catolé de Boa Vista e inaugura ala no Trauma de CG

O governador Ricardo Coutinho assinou, na manhã deste sábado (3), a ordem de serviço para pavimentação asfáltica da PB-138, trecho Catolé de Boa Vista/Boa Vista, com 16 km de extensão. O investimento é de R$ 13 milhões com recursos do Tesouro Estadual. Em seguida, ele inaugurou a nova Ala Clínica do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande. Estiveram presentes, a vice-governadora Lígia Feliciano, deputados estaduais, auxiliares do Governo e lideranças da região.

A estrada de Catolé de Boa Vista, distrito de Campina Grande, vai beneficiar, aproximadamente, 400 mil habitantes de Campina Grande e Boa Vista. Cerca de 700 veículos passam diariamente pela rodovia. “Estamos fazendo uma grande caminhada rumo ao futuro da Paraíba. Daqui há dez anos, as cidades paraibanas estarão muito mais desenvolvidas, isso devido aos investimentos feitos nos últimos seis anos. Aqui em campina Grande fizemos a estrada de Jenipapo, a Avenida João Suassuana e muitas outras obras de mobilidade. Esta estrada de Catolé de Boa Vista/Boa Vista vai facilitar o deslocamento de moradores até outras cidades do Cariri e melhorar o comércio local. Serão investidos R$ 13 milhões nessa rota do desenvolvimento que vai passar por esse distrito”, pontuou o governador Ricardo Coutinho.

A rodovia de Catolé de Boa Vista/Boa Vista vai passar por serviços como terraplenagem em cortes e aterros, sistema de drenagem para águas pluviais e subterrâneas, pavimentação asfáltica, cercas de segurança da faixa de domínio e sinalização.

“Esta gestão que trabalha muito faz cerca de 1 km de asfalto, por dia, e conseguiu tirar todas as cidades da Paraíba do isolamento asfáltico. Quando isso aconteceu, no dia primeiro de maio, muitos acharam que o trabalho ia parar, mas estavam enganados, ainda tem muita estrada para fazermos. Esta aqui de Catolé de Boa Vista tem uma importância fundamental porque reduz a distância até Boa Vista e outras cidades. Em breve, o barro será trocado por asfalto da melhor qualidade”, disse o superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Carlos Pereira.

A dona de casa Joana de Sousa afirmou que está ansiosa para ver a estrada pronta, porque a dificuldade para passar pelo local é muito grande. “A partir de hoje vou contar os dias para que esta estrada fique pronta. Para a gente ir até Boa Vista e outras cidades leva muita poeira e tem que ir devagar porque existem vários buracos no caminho. Com fé em Deus essa situação vai mudar”, comemorou.

Hospital de Trauma

O segundo compromisso do governador, na manhã deste sábado, foi a inauguração da nova Ala Clínica do Hospital de Trauma de Campina Grande. A ala possui 18 leitos e é destinada a pacientes em situação de emergência clínica. A obra foi realizada através de uma parceria público-privada, entre a UniFacisa e o Governo do Estado. Cerca de R$ 400 mil foram investidos na obra.

Para o governador, investir em saúde é algo essencial para que as pessoas tenham um melhor atendimento nas unidades hospitalares e vivam melhor. “O convênio que fizemos com a Facisa tornou possível a chegada de uma nova Ala Clínica, com 18 leitos que melhorarão as condições daqueles que estão sendo atendidos pelo Hospital de Trauma de Campina Grande. Esse hospital é uma referência na região e inclusive recebe pacientes de outros estados e por isso esta ampliação se faz tão importante”, comentou Ricardo Coutinho.

O Hospital de Trauma de Campina Grande disponibiliza 292 leitos, 340 médicos, sendo 64 em regime de plantão presencial 24 horas. O Hospital dispõe de seis salas no bloco cirúrgico e é referência em trauma para 203 cidades da Paraíba, além de receber a demanda de alguns municípios de estados vizinhos. Aproximadamente 200 pacientes são atendidos diariamente no local.

“Essa é uma inauguração importante do ponto de vista da ampliação do número de leitos, especialmente da clínica médica, considerando que ela não tem outra alternativa em Campina Grande. A rede municipal, basicamente, tem o Hospital de Trauma como o maior equipamento público de saúde. Então, a gente vê essa ampliação como relevante para a organização da própria assistência no Trauma”, observou a secretária de Estado da Saúde, Cláudia Veras.

Secom Gov-PB

Reitor da UEPB nega demissões e diz que não aderiu ao Sisu por causa da greve

O reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), professor Rangel Junior, negou que estivesse demitindo professores e fechando vagas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para 2017.2. Ele disse que os professores substitutos tiveram contratos encerrados e aqueles com aditamento tiveram o prazo encerrado. Com relação ao Sisu, ele explicou que há problemas no calendário por causa da greve de professores e servidores que já dura 50 dias. Comente no fim da matéria.

Leia também: UFPB, UFCG e IFPB oferecem 3,6 mil vagas para segunda chamada do Sisu
“Fizemos um aditamento de prazo daqueles contratos indistintamente. Asseguramos os direitos de férias e de pagamento proporcional do 13º salário a todos os professores substitutos indistintamente. Inclusive aqueles que foram contratados em novembro”, frisou o reitor. “O que existe é que aqueles contratos que tiveram um aditamento de prazo até 12 de maio de 2017, aquele prazo se encerrou. E quando houve a deflagração de um processo de greve por tempo indeterminado, todos, indistintamente, deveriam ter consciência de que aqueles contratos se encerrariam em 12 de maio. São todos adultos, sejam eles dirigentes de sindicatos, sejam professores ou professoras substitutos e substitutas. Então todos sabem que o documento que assinaram tinha um prazo de encerramento daquele aditamento”, disse.

Não adesão ao Sisu 2017.2

O reitor negou que a UEPB tenha fechado 2.700 vagas para os novos estudantes da universidade. Segundo ele, o que existe na prática é que a UEPB está em maio de 2017 e ainda não conseguiu encerrar o período letivo 2016.2. “Isto é absoluto. Não é responsabilidade da Administração da Universidade, mas é resultado de uma greve que aconteceu em 2015 e de uma nova greve deflagrada agora em 2017”, salientou.

Essas greves, conforme destacou o reitor, tiveram como fundamento uma crise que vem das dificuldades em relação a não reposição de perdas salariais de docentes e técnicos da UEPB. Outro fator que contribuiu para as greves foi a interdição recentemente dos Planos de Cargos e Carreiras dos servidores. Os técnicos e docentes ficaram proibidos de progredirem na carreira há cada dois anos, conforme prevê os planos de carreira.

“Esses fatores geradores de tensão provocaram uma greve em 2015 e provocaram uma nova greve agora. São três anos seguidos que essas duas categorias não têm reajuste salarial e, mais recentemente, esse impedimento de progressão na carreira. O dano é muito grande. As medidas são extremamente perversas com aqueles que efetivamente sustentam o trabalho no cotidiano da instituição, que conduzem o processo educacional de ensino, pesquisa, extensão, produção de cultura, transferência de tecnologia, de inovação tecnológica na UEPB”, analisou. “Volto a insistir que revela uma ignorância profunda quem estranha o fato de uma universidade ter a sua despesa de pessoal como a sua principal despesa, atingindo, por exemplo, 80% da despesa total da Instituição. Despesa essa que vem tendo, ano a ano, uma redução proporcional em relação ao conjunto do orçamento do Estado da Paraíba”, explicou o reitor.

Ele falou ainda que a UEPB não abriu mão do processo seletivo e somente quando a instituição tiver a estabilidade retomada e a garantia de que o período 2017.1 estará em curso e que não haverá interrupção, é que será possível planejar o primeiro período letivo para 2018.

“Quando isso estiver assegurado, abriremos o processo seletivo, seja pelo Sisu, utilizando as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como muitas universidades públicas realizam. Mas não vamos agora assegurar 2.700 vagas para um grupo de estudantes que passarão um ano ou mais na incerteza, se poderão ou não estudar nessa universidade. Quando estivermos com a plena estabilidade restabelecida deveremos abrir processo seletivo”, garantiu.

Portal Correio