quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O terror é o pior inimigo da racionalidade

Indo de encontro a discussão sobre quanto foi gasto ou superfaturado na construção da “Concha Acústica” na praça Edvaldo Motta, é fato que das obras da PMP na gestão de Francisca Motta, essa foi a única obra feita em menos de um ano e está prestes a ser entregue.

Mais será que só existem pontos negativos? E como fica o fato da entrega de um espaço aberto ao público favorável a apresentações alternativas para as famílias e principalmente os jovens patoenses, que são o público mais freqüente daquele espaço?

Se houve superfaturamento na obra, as denúncias já estão aparecendo, e cabe as autoridades jurídicas no município fazerem a sua parte, pois sabendo que infelizmente a única parte eficaz e visivelmente interessada em fazer cumprir a lei, é a pessoa do Sr. Juiz Ramonilson Leite, enquanto que o Ministério Público não se manifesta em nada, só nos resta aguardar o desenrolar dessas denúncias.

Onde só a terror, impera a discórdia e o medo, mais se começarem a exercitar o equilíbrio racional e o bom senso é possível sim achar algo de proveitoso e que de alguma forma traga benefícios para a população.

Thiago Florentino

Charge: "Está tudo na Copa!!!"


Artigo: Sua Majestade o Babão.

Toda repartição pública, empresa ou grupo social tem esse famoso personagem vivendo em nosso meio. Em uma breve análise, quem nunca esbarrou em um desses? Surgem desde o principio da humanidade. São parasitas que florescem na sombra de quem tem poder, brotam. Nós convivemos com eles no trabalho, escola, rua, em nossa família e etc. O legítimo babão transforma respeito em bajulação. Tudo que o chefe pedi ele faz, e quando ele não pedi..., ele se oferece pra fazer. Sempre chega antes de seu líder, e sempre vai embora depois. Na festinha de aniversário do chefe., é ele que puxa e anima o parabéns.Se for criticado ou desprezado, nunca desiste. Aumenta a adulação como forma compensatória. Usa sempre a famosa frase reveladora “sem querer ser babão!”, em seguida falando de algum concorrente direto ou pretenso concorrente na escala bajulatória.


Existem dois tipos de babão: primeiro é aquele que precisa de segurança, meio incompetente, grudento, pegajoso, mas é mais “manchete” que perigoso. O segundo tipo é aquele que usa a adulação, no intuito de se auto promover, ascender na escalada social, melhorar de emprego, melhor sua posição, pois tem cede do poder. Este é um babão mais sutil. Geralmente tem competência em seu trabalho e é inteligente. Aproveita-se da à proximidade com seu chefe para prejudicar a concorrência, ou aqueles que podem ameaçar a sua posição de babão. Este é um bajulador de carreira, sabe que é bajulador e se orgulha.

Não adianta falar mal do babão para seu chefe, pois ao criticá-lo você corre o risco de passar por invejoso. Grande parte dos chefes e líderes adoram bajuladores. Caso não gostassem, o cargo de babão já teria sido extinto. Ao conversar com um babão, nunca revele detalhes da sua vida pessoal, nunca critique sua empresa ou o chefe dele. Algum dia certamente ele usará o que você tiver dito a favor dele, contra você. Babão de verdade se adapta em qualquer situação, ele não acaba, não sofre solução de continuidade, e o que é pior o bajulador de hoje poderá ser o " bajulado" de amanhã. Portanto, o mais sensato é conviver com eles de boca fechada e com os olhos abertos.

Texto – Edlene Bezerra - Comunicóloga e jornalista

Imagem Ilustrativa - Google Brasil.