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O zika vírus, que colocou as autoridades ligadas à saúde e
grávidas de todo o Brasil em estado de alerta ao longo de 2015/16, apresentou
nos primeiros meses deste ano uma redução significativa. Dados do Ministério da
Saúde apontam uma baixa na incidência da doença de 98% em todas as regiões do
país, ao contrário do que é esperado para a época do ano mais favorável à
proliferação de mosquitos. Foram 71.553 notificações até 18 de fevereiro de 2016
contra 1.653 no mesmo período de 2017. Somente em Minas Gerais, os prováveis
casos caíram de 4.954 em fevereiro do ano passado, para 162 em fevereiro deste
ano.
Mesmo com a boa notícia, é importante que as grávidas continuem se
prevenindo para evitar o contato com o vírus, que tem sido relacionado ao
nascimento de bebês com malformação neurológica. “O risco de grávidas
infectadas terem um bebê com microcefalia é bem menor do que o de malformação
por outras infecções. Porém, ainda não se sabe o fator determinante para o
desenvolvimento do problema em bebês de mães diagnosticadas e o não
desenvolvimento em outros, o que nos deixa sempre em estado de alerta”,
explica Dr. João Pedro Junqueira, Presidente da Sociedade Brasileira de
Reprodução Humana – SBRH.
Este ano,
Minas Gerais confirmou seis casos de gestantes com o Zika Vírus até o momento,
em um total de 112 notificações, segundo a Secretaria Estadual de Saúde
–SES/MG. “O profissional da área deve sempre ficar atento à avaliação cuidadosa
do perímetro cerebral e à idade gestacional. Enquanto fonte direta de contato
com a população, deve reforçar os cuidados para evitar a proliferação do
mosquito transmissor, orientar as grávidas sobre as medidas individuais de
proteção e a importância de realizarem um pré-natal qualificado”, ressalta Dr.
João Pedro.
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