sábado, 11 de maio de 2013

Agora o PSDB terá um candidato ao Governo do Estado, Ruy Carneiro assumiu a Presidência...

Eu fico é rindo com essa vontade insana de agora, alguns peemedebistas enrustidos, que Cássio desfaça a sua aliança com Ricardo Coutinho, já não bastava Cícero Lucena plantando a semente do mal, pois ainda tomado pelo ódio que tem pelo Socialista, agora vê sua chance de uma vez por todas enfiar o PSDB contra Ricardo.

Outra, sabemos que Ruy Carneiro não tem lá essa aproximação toda com RC, e claro é o braço direito de Cícero nessa guerra, assim sendo, manipulando o recém chegado Ronaldo Cunha Lima Filho, uns acordos aqui, outras trocas de favores aculá e pronto, está feito o conchave.

Sinto por um partido que tanto contribuiu para a evolução e o crescimento de nosso estado, agora estar andando na contra mão por conta de desafetos particulares, que acabam se sobressaindo aos anseios dos milhares de Paraibanos que confiaram e confiam seu voto aos políticos desse partido, isso se aliando há um dos conchaves políticos mais sujos que já se ouviu falar na história da Paraíba, que sabemos é único e exclusivo contra a existência de uma terceira força política no estado.

Quem sabe poderemos ver em 2014 uma dobradinha, PMDB e PSDB ou vice versa, um enfraquecido pelas derrotas anteriores, o outro munido de um ódio sem controle, vão bater de frente com uma das administrações que vai ficar na história da Paraíba, lembrando que essa dá trabalho para quem quer trabalhar, ao contrário das anteriores que usavam os cargos públicos como um cabresto para apaniguados, que por sua vez criavam currais eleitorais para ludibriar e fazer a população de trouxa.

Privatizações sem prestação de contas, espalhar obras pelo estado que depois foram esquecidas ao relento, onde muitas se transformaram por anos em “elefantes brancos” e que hoje estão entregues a população, para que sejam usadas para o fins que foram lhes determinado. Resumindo, Ricardo está trabalhando para o bem estar dos paraibanos, enquanto que os peemedebistas e tucanos querem somente se vingar.

Reflitam sobre isso...

Thiago Florentino

terça-feira, 7 de maio de 2013

Pouca gente e muita qualidade na sessão especial em prol da Jornada da Juventude Paraibana em Patos

Para ver como são as coisas, aconteceu ontem a noite aqui em Patos, uma sessão especial na Câmara Municipal em prol da Jornada da Juventude Paraibana, que está sendo realizada pela UNE e pela UBES em várias cidades do nosso estado. Infelizmente não houve o público esperado, o auditório da Câmara tem 250 cadeiras, se tinham 60 ocupadas era muito, porém, o alto nível de indagações e reivindicações apresentadas pelos poucos estudantes que se fizeram presentes, foi o que fez com que o evento não caísse no marasmo e tivesse uma dinâmica interessante de se acompanhar.

Assuntos dos mais variados temas foram abordados, dos quais dou destaque para a questão do incentivo ao Esporte que em nosso município quase não existe, como também a execução de fato da meia entrada por parte dos eventos realizados, sejam festas, jogos, no cinema, enfim, que se o ingresso “geral” custe R$35,00, é para a meia custar R$17,50 e não R$20,00 como fazem.

"Outro assunto bastante debatido foi a questão da Copa do Mundo, as ideias expostas convergiam em um ponto, de que a Copa é um evento importante, mais que há a possibilidade de tratar de tal assunto dando prioridade de urgência, urgentíssima para a problemática da educação e da saúde que apesar dos avanços e conquistas, ainda não é o suficiente para atender toda a população brasileira."

É importante também registrar a falta de interesse e comprometimento dos líderes políticos de Patos, pois nem a Prefeita Francisca Motta, nem o ex prefeito e pré candidato a deputado estadual, Nabor Wanderley, nem o deputado federal Hugo Motta e nem os Dinaldos, pai e filho se fizeram presentes na sessão especial, para escutarem o que os jovens tinham há falar.

Apenas os vereadores Jefferson Melquiades, Diogo Medeiros, Inácio de Gelo, Claudia leitão, Lucinha Peixoto, Isis Karla, Claudia Leitão e a presidente da casa Nadigerlane, que ouviram atentamente tudo o que os jovens explanaram e até passaram por um fato inusitado, quando foi feito uma espécie de chamada onde quem respondia era os Próprios jovens;

"Educação para todos? Faltou, Saúde de qualidade? Faltou, Esporte e Lazer? Faltou, Corrupção? Presente! (disseram os jovens apontando para os vereadores)."

A experiência foi boa, só esperamos que em próximo evento como esse haja uma maior quantidade de jovens, a participação foi ótima, mais a quantidade nesse sentido é o que faz a diferença, quanto mais jovens debatendo, expondo suas reivindicações, eventos como esse serão bem mais proveitosos. 

Thiago Florentino

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Seis mil médicos cubanos virão trabalhar no interior do Brasil

O governo brasileiro se prepara para importar 6 mil médicos cubanos para trabalhar no interior do Brasil. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 06, pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, depois de um encontro com o chanceler de Cuba, Bruno Rodriguez. "Estamos nos organizando para receber um número maior de médicos aqui, em vista do déficit de profissionais de medicina no Brasil. Trata-se de uma cooperação que tem grande potencial e à qual atribuímos um grande valor estratégico", informou o ministro.

A vinda dos médicos cubanos começou a ser negociada em janeiro de 2012, quando a presidente Dilma Rousseff visitou Havana pela primeira vez. A intenção do governo brasileiro é levar os cubanos para trabalhar em cidades do interior do Brasil onde hoje não há atendimento e onde os médicos do País não querem trabalhar.

O Brasil, no entanto, terá que encontrar uma solução para a autorização de trabalho para esses médicos. Hoje, médicos formados no exterior precisam fazer uma prova de revalidação do diploma, o Revalida, em que menos de 10% dos que tentaram nos dois últimos anos foram aprovados. "Ainda estamos finalizando os entendimentos para que eles possam desempenhar sua atividade profissional no Brasil, no sentido de atendimento a regiões particularmente carentes do País", explicou Patriota.

Fonte: Estadão

Opinião
Quem sabe a Paraíba também receba alguns

Visto os últimos acontecimentos inerentes ao Hospital Regional de Patos, seria uma boa o Governador Ricardo Coutinho contatar o Ministro Patriota, pois essa medida seria o suficiente para sanar o embrulho que passa aquela unidade hospitalar.

Já que o principal entrave é o fato dos médicos da cidade não quererem exercer suas funções conforme o que lhe é de dever, principalmente se tratando dos plantonistas, que não abrem mão de forma alguma de atender em suas clínicas particulares, pois se o mesmo estando de plantão quer também atender em sua clínica.

É indiscutível a possibilidade de uma única pessoa estar em dois lugares ao mesmo tempo, ou ele está na sua clínica, ou está no hospital para dar plantão a quem quer que chegue para ser atendido, o fato é que isso é inadmissível, quer receber um valor justo então cumpra primeiramente com sua função, pois se essa não está sendo feita como deve, não há o porquê de existir aumento salarial por algo que não está sendo feito.

Thiago Florentino

Segundo TRT ouve um aumento de quase 100% de processos após a PEC das Domésticas

Após a promulgação da chamada PEC das Domésticas, que ampliou os direitos da categoria, aumentou o número de processos protocolados na Justiça da Paraíba por trabalhadores domésticos. A constatação é da Corregedoria Geral do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que fez um levantamento da quantidade de ações movidas nos quatro primeiros meses de 2013. Segundo o tribunal, uma comparação entre janeiro e abril mostra um aumento de quase 100%.

Na última sexta-feira (3) completou um mês que a PEC das Domésticas entrou em vigor. A Proposta de Emenda Constitucional iguala os direitos dos empregados domésticos aos dos demais trabalhadores urbanos e rurais. Entre as mudanças garantidas com a norma está a jornada de trabalho de oito horas diárias e 44 semanais. O pagamento de horas extras, a garantia de salário nunca inferior ao mínimo ( que é atualmente é de R$ 678) e o reconhecimento de convenções ou acordos coletivos também passaram a ser obrigatórios.

"De acordo com o TRT da Paraíba, neste mês de promulgação da PEC o número de processos ajuizados na Justiça do Trabalho por empregados domésticos atingiu a marca de 97, número mais alto este ano."

No primeiro mês de 2013, ainda conforme o levantamento da corregedoria do TRT, foram protocoladas 49 ações trabalhistas referentes à categoria. Em fevereiro foram 53 e em março o número saltou para 85.

Apesar de estar em vigor há um mês, sete benefícios para a categoria ainda não estão valendo por falta de regulamentação. Estão em suspenso os seguintes itens: seguro-desemprego, indenização em demissões sem justa causa, conta no FGTS, salário-família, adicional noturno, auxílio-creche e seguro contra acidente de trabalho. A emenda prevê um prazo de 90 dias para que esses direitos sejam regulamentados.

Thiago Florentino
Fonte: G1 Paraíba

sábado, 4 de maio de 2013

ONG critica impunidade há assassinos de jornalistas no Brasil

A organização Comitê para a Proteção de Jornalistas destacou em seu relatório anual “crescentes taxas de impunidade” de assassinos de jornalistas no Brasil, na Somália e no Paquistão.

"O Museu da Imprensa de Washington (www.newseum.org ) inscreveu em seu memorial nesta segunda-feira (14) os nomes de 19 jornalistas latino-americanos mortos em 2011 no exercício da profissão, dentre eles três brasileiros." Fonte: Folha

O Brasil foi listado em 10º lugar em um levantamento de nações onde mais ocorrem mortes de jornalistas e os responsáveis não são punidos.

O ranking foi elaborado com base em um levantamento que levou em conta assassinatos ocorridos entre 2003 e 2012 cujos criminosos não foram condenados. Apenas países onde ocorreram mais de cinco crimes foram considerados, por isso somente 12 nações aparecem na lista.

O Brasil contabilizou nove casos e uma média de 0,04 casos por milhão de habitantes. O resultado indica uma piora em relação ao ranking do ano anterior, quando o país figurava no 11º lugar, com um índice de 0,02 casos.

Iraque

O país considerado mais perigoso para o trabalho jornalístico foi o Iraque, com 93 casos e uma média de 2,8 assassinatos de jornalistas por milhão de moradores.

Em seguida no ranking vieram Somália (23; 2,3), Filipinas (55; 0,5) e Sri Lanka (9; 0,4).
A organização afirmou que o Brasil tem um histórico de violência contra a imprensa, mas os casos vinham diminuindo, enquanto a eficiência para esclarecê-los subia.
 
Porém, há três anos os assassinatos teriam começado a aumentar novamente. A violência se concentrou em repórteres de meios de comunicação online e blogueiros de cidades pequenas. O ano mais violento foi o de 2012, quando quatro casos foram contabilizados.

Thiago Florentino
Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Em gestos, vejam o que chefes de Estado autoritários pensam da imprensa

A organização internacional Repórteres sem Fronteiras (RSF) espalhou pelas ruas de Paris montagens de fotos de mandatários violadores da liberdade de imprensa. Nas imagens, eles aparecem fazendo gestos obscenos. Os cartazes colocados em muros e estações de metrô mostram o presidente russo, Vladimir Putin; o ditador sírio Bashar Assad; Xi Jinping, presidente da China; Mahmoud Ahmadinejad, do Irã; e o gorducho tirano norte-coreano Kim Jong-un.

"Com três mandatos presidenciais e dois de primeiro-ministro, Vladimir Putin está há mais de treze anos à frente do poder na Rússia. E não gosta de opositores."

A ONG os descreve como "poderosos, perigosos e violentos, predadores que se consideram acima da lei”. A campanha é realizada no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, criado pela ONU e comemorado no dia 3 de maio. O slogan da campanha é: “Sem liberdade de informação, não há contrapoder”.

Os cartazes foram confeccionados a partir de uma lista de 39 pessoas e organizações “predadoras da liberdade de informação”. Neste ano, além de Assad, a RSF também menciona um dos principais grupos opositores ao regime, aFrente Al-Nusra, classificado como grupo terrorista pelos Estados Unidos. A Irmandade Muçulmana, que levou Mohamed Mursi à presidência no Egito, também é citada. Da América Latina, foram apontados nomes como o do presidente cubano Raúl Castro, e das organizações criminais Los Zetas, do México, e Urabeños, da Colômbia.

O iraniano Mahmoud Ahmadinejad aparece dando uma 'banana' para a imprensa, em montagem feita pela ONG Repórteres sem Fronteiras.

Ranking – A organização também atualizou o ranking dos países que mais respeitam a liberdade de imprensa, composto por 179 nações. No topo, estão Finlândia, Holanda e Noruega e, nas últimas posições, Eritréia, Coreia do Norte, Turcomenistão e Síria. O Brasil ficou na 108ª posição, na frente dos vizinhos Bolívia (109ª), Venezuela (117ª) e Colômbia (129ª). A argentina de Cristina Kirchner ficou com o 54º lugar.

“O índice de liberdade de imprensa publicado pela RSF não considera diretamente o tipo de sistema político do país, mas está claro que democracia providencia maior proteção para liberdade de produção e circulação de notícias e informação do que países onde os direitos humanos são desrespeitados”, destacou o secretário-geral Christophe Deloire. 

Agressões – Nesta quinta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, manifestou sua preocupação com as agressões contra os jornalistas no mundo todo. Só nos primeiros quatros meses de 2012, foram assassinados dezessete repórteres, sete deles na Síria, quatro no Paquistão, três no Brasil, dois na Somália e um na Turquia. Os dados são do Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ) e abrangem só os casos nos quais se confirmou o motivo do crime. Em 2012, foram assassinados 70 jornalistas no total, de acordo com a organização. A RSF divulgou números mais altos: 88 repórteres e 47 blogueiros foram mortos. “Condeno todos os ataques e a repressão. Estou especialmente preocupado porque muitos autores escapam de qualquer tipo de castigo”, afirmou Ban. 

Segundo a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), mais de 600 jornalistas foram assassinados nos últimos dez anos e apenas um crime de cada dez terminou com a condenação do culpado. No índice de impunidade, elaborado em função do número de assassinatos não resolvidos por milhão de habitantes e divulgado pela CPJ, o Iraque está no topo da lista, seguido da Somália e Filipinas. A Colômbia ocupada o quinto posto e o Brasil, o décimo.

Thiago M. Florentino
Fonte: veja

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Só 44% dos trabalhadores contribuem com a Previdência na PB, diz IBGE

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), apenas 44% dos trabalhadores ativos na Paraíba são contribuintes da Previdência Social. 

Mesmo com um aumento de 68,36% no número de contribuintes desde 2002, este ainda é um valor insuficiente, de acordo com a coordenadora do Núcleo de Educação Previdenciária da Gerência Executiva do Instituto Nacional de Serviço Social (INSS) em João Pessoa, Célia Cristina Ugulino de Araújo. 

Para ela, o problema também está na falta de conhecimento e de esclarecimento tanto do trabalhador quanto do empregador. “Diante de qualquer infortúnio, o trabalhador pode contar com esta cobertura. A Previdência também beneficia o patrão, que está cumprindo o seu papel. Se eles tivessem consciência disso, os números seriam diferentes”. 

A coordenadora também lembrou que a Previdência Social não se resume apenas à aposentadoria, mas que abrange uma gama de direitos fundamentais, como auxílio-doença, auxílio-acidente, salário maternidade e auxílio-reclusão. Existem quatro tipos de aposentadoria: por idade, por tempo de contribuição, por invalidez e também uma especial, que beneficia os trabalhadores que estão expostos a agentes químicos, físicos e biológicos. 

Quando o trabalhador se aposenta pela Previdência Social, ele poderá receber até R$ 4.159 por mês. Mas este valor só será concedido para quem está contribuindo na mesma proporção, que é o teto máximo. Existe a possibilidade de incrementar a aposentadoria com a Previdência Privada, um investimento antecipado. Mas, para o economista Rafael Bernardino, e para a Coordenadora do Núcleo da Educação Previdenciária do INSS, Célia Cristina, a prioridade do trabalhador deve ser a Previdência Social, não a privada. Assim, os direitos assegurados em caso de doença ou gravidez, por exemplo.

Thiago M. Florentino
Fonte: G1 Paraíba

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Correção de alguns enganos referentes à abreviações

Quem faz mestrado no Brasil é mestre ou mestra, certo? Mestre ou mestra em alguma área do conhecimento humano. No meu caso, meu título é o de “Mestre em Educação” - o que está grafado no meu certificado. Isso todo mundo entende, e bem.

O problema começa quando vão abreviar o termo “Mestre”. Deparo todos os dias com “Ms.”, a abreviatura para “manuscriptos” (manuscrito), como sugere a Academia Brasileira de Letras (ABL*).

A par desse “Ms” aí, tenho visto “Msc.”, abreviatura do inglês “Master of Science” (Mestre em Ciências), para designar a abreviatura da titulação de pessoas que nunca estiveram estudando nos Estados Unidos da América do Norte -o que insistem em grafar para designar o meu título que, como foi dito acima, é o de Mestre em Educação, ainda que uma dissertação de Mestrado seja um produto científico (o meu eu o obtive na Unifersidade Federal de Uberlândia).

Entretanto, meu título não se refere a “Manuscrito”, nem é de “Mestre em Ciências”. No entanto, há quem insista em usar essas formas, erradas, ao largo de “Me.”, a abreviatura em Língua Portuguesa para Mestre. Mestra recebe a abreviatura “Ma.”, fórmulas mais próximas daquilo que sugere a ABL, que aqui neste texto surge não como um "magister dixit" medieval, mas como uma referência, exatamente por estar diretamente ligada à Língua Portuguesa.
 
Outra confusão que fazem é com “PhD”, que, latina, mas consagrada em inglês, é a abreviatura para “Doctor of Philosophy” (Doutor em Filosofia).

Mas a forma “PhD” tem sido usada em lugar de “Dr.”, abreviatura para “Doutor”, em Língua Portuguesa. “Dra.” é a forma abreviada de “Doutora”. Mas não são essas formas que prevalecem. Pergunto: por quê?

Depois de uma série de conversas com colegas e de algumas pesquisas, cheguei à conclusão de que devo valorizar a língua materna. Em função disso, adotei, desde que a tenho, a fórmula “Me.”, quando a indicação da minha titulação se faz necessária nos meandros da burocracia acadêmica brasileira.

Embora tenha tomado essa providência, minhas dúvidas persistem: por que será que as pessoas continuam ignorando a maneira correta de empregar esses elementos de nossa língua? Será desconhecimento? Ignorância? É a tão manjada submissão ideológica aos norte-americanos dos Estados Unidos a causa dessas impropriedades? É muito difícil diferenciar quem obtém titulação no Brasil (o meu caso) de quem a alcança nos Estados Unidos?
 
Dizem que um povo que ignora os próprios valores termina por não ter história.

De minha parte, penso que o povo que não sabe defender a língua-pátria também não saberá o que é soberania, amor-próprio, auto-estima e, principalmente, a importância dos valores em meio aos quais vive.

É por essas razões e por querer defender a cultura brasileira, defender os nossos valores e as nossas especificidades diante de outras nações, que paro e escrevo esse tipo de texto. Sei, entretanto, que isso é questiúncula diante das aberrações políticas, educacionais e de outras naturezas que campeiam meu país. São tristezas que não invalidam esta discussão sobre a valorização da língua materna. Como educadores, ela diz respeito a todos nós.
* Para Mestre, a ABL sugere M.e.; para Mestra, a mesma ABL propõe M.ª, fórmulas que muitos julgam confusas e esteticamente intragáveis -opiniões com as quais concordo. Em todo caso, vale consultar: PUCRS Abreviaturas.

Texto de Wilson Correia; Doutor em Educação pela UNICAMP e Adjunto em Filosofia da Educação na UFRB. 

Thiago M. Florentino