Porque os PSF’s de Patos só atenderem 16 pessoas por dia? Limitando e o
pior, condicionando a saúde do cidadão, pois o mesmo estando com qualquer
enfermidade, ao chegar num Posto Médico e já tiver preenchido a 16ª ficha,
ficará sem atendimento e terá que aguentar até o outro turno e quem sabe até o
outro dia para ser atendido, caso a situação se agrave por conta da falta do
atendimento base, terá que recorrer a uma unidade hospitalar de maior
complexidade.
Quero ressaltar que essa publicação
não se trata de mau atendimento ou algo parecido, muito pelo contrário, dos muitos
funcionários que já vi atendendo num PSF, eles são educados, atenciosos e querem trabalhar, o problema é que eles têm que seguir
"as ordens".
É fácil e bom você ser conhecido, ou
ter amigos que trabalhem em repartições públicas, que quando terminadas as
fichas não exita em lhe atender, como também com pena de alguém que esteja
mesmo precisando do atendimento, vão falar com o médico para que atendam aquela
pessoa, ficando essa a mercê da boa vontade para ser atendido ou não.
Se esse problema acontece em todas as
cidades da Paraíba ou Brasil, não importa, moro em Patos e tenho que cobrar
da Secretaria de Saúde do meu município, e já que a atual administração diz em
seu material publicitário; “Cuidando bem da saúde dos Patoenses”, bem que
poderia fazer diferente e acabar de vez com esse vício de gestão que não é nada
positivo, e que atinge diretamente a população, de forma que não cumpre com
eficácia o que está propagando.
Se
a Prefeitura Municipal quer fazer oposição ao Governo do Estado, faça com
responsabilidade e credibilidade, entregue à população as intermináveis UPAS de
Gizé, para desafogar o HRP e com isso mostrar serviço e competência de realizar
um trabalho de atendimento humanizado igual ou melhor ao do Hospital, entregue
as USF’s que estão abandonadas no Juá Doce e no Jatobá, ai sim, a sua
assessoria e defensores terão respaldo para criticar o Estado, apresentando
serviços e deixando de lado as picuinhas e a mesquinhes politiqueira.