terça-feira, 20 de junho de 2017

Universitários de Pombal aguardam concretização de promessa de senador

Imagem: divulgação da Coneup
Os estudantes universitários de Pombal aguardam ansiosamente para a concretização de uma promessa do Senador Cássio Cunha Lima - PSDB, em resposta a uma solicitação para aquisição de um ônibus que visa sanar o déficit existente de transporte para os docentes.

Confira abaixo nota do Conselho tratando da promessa do Senador.

O Conselho Estudantil Universitário de Pombal (CONEUP) em uso de suas atribuições estatutárias e legais vem informar a toda a classe estudantil universitária de Pombal, que no dia 29/09/2016 foi entregue um oficio ao senador Cássio Cunha Lima, solicitando um transporte escolar universitário para suprir a carência e atender a todos os estudantes universitários de Pombal, que estudam nas cidades de Cajazeiras, Sousa e Patos.

Em resposta no último dia 02/06/2017, o parlamentar Cássio Cunha Lima deu retorno a solicitação, comunicando ao Conselho Estudantil Universitário - CONEUP , que tinha solicitado junto a Receita Federal um ônibus para ser destinado a Prefeitura Municipal de Pombal.

O CONEUP aguarda a concretização dessa solicitação, que trará benefícios para a nossa classe estudantil universitária.

O CONEUP também entregou e enviou ofícios para os deputados federais, Wellington Roberto, Luiz Couto, Pedro Cunha Lima, Raimundo Lira e Hugo Mota e para o Senador José Maranhão e ao governador do estado da Paraíba Ricardo Coutinho, solicitando ônibus para os universitários de Pombal.

Aguardamos ansiosamente pela concretização dessas reivindicações.


Thiago Florentino com Coneup

Repartições do estado terão ponto facultativo na véspera de São João

Foto: Secom Gov-PB
A véspera de São João, na sexta-feira (23), será de ponto facultativo nas repartições do Governo do Estado da Paraíba. A informação é da Secretaria da Administração.

A portaria, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (20), contempla os órgãos estaduais da administração direta e indireta, preservando os serviços essenciais.
Ainda de acordo com a portaria, os veículos oficiais deverão ser recolhidos às repartições de origem ou ao Centro Administrativo após o fim do expediente da quinta-feira (22), sendo liberados uma hora antes do expediente da segunda-feira (26).

O texto informa ainda que qualquer liberação excepcional deverá ter autorização do Gabinete Militar do Governador, com exceção de ambulâncias e veículos de fiscalização da Secretaria da Receita, assim como os veículos oficiais da Administração Penitenciária, da Secretaria da Segurança e Defesa Social, Polícias Civil e Militar e Casa Militar.


Secom Gov-PB

Eixo Norte: Nabor pede providências para conclusão da obra

Foto: Assessoria do Deputado
O deputado estadual, Nabor Wanderley (PMDB), esteve ontem, dia 19, em visita as obras de conclusão da Transposição do Eixo Norte, onde pediu providências mais ágeis para a conclusão da obra. Em sua análise, o parlamentar ressaltou que embora as águas da transposição já tenham chegado à Paraíba através do município de Monteiro, a região do Sertão e Alto Sertão continua sofrendo com a falta de água e as obras do canal do eixo norte não tendo a devida celeridade sugerindo que o Governo coloque o Exército para concluir o canal da transposição.

“Foi uma visita importante com uma representação muito boa da ALPB, e do RN. O que temos que se mobilizar é para dar a devida celeridade a esse embargo que parou as obras”, disse em referência a medida do STF que cassou a liminar que suspendia licitação para retomada das Obras do Eixo Norte da Transposição.

O Ministério da Integração disse que agora aguarda apenas o trâmite legal da decisão para retomar as obras.

Para Nabor é preciso dar celeridade, pois além do prazo normal de conclusão da obra que é de sete meses, ainda existe três meses para a agua chegar. “Então não podemos perder mais tempo. Não se justifica uma obra do tamanho dessa da Transposição do Eixo Norte está paralisada a mais de um ano”, afirmou Nabor.


PB Agora

Magistrados repudiam declarações de Gilmar contra juízes e promotores

Foto: reprodução da internet
A Associação dos Magistrados de Pernambuco (AMEPE) emitiu nota de repúdio sobre declarações do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante uma palestra para empresários no Recife, na tarde dessa segunda-feira (19). “Nos últimos tempos, a postura do Ministro Gilmar Mendes não se coaduna com a que deve ter um magistrado”, diz a entidade, que também pontua situações sobre a conduta de Gilmar como, por exemplo, o fato de participar dos julgamentos de casos de clientes do escritório do advogado Sérgio Bermudes, sócio de sua mulher, Guiomar Mendes. Para a AMEPE, Gilmar viola a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMAN) ao não se declarar impedido nestes casos.

Gilmar Mendes, na tarde de ontem (19), voltou a criticar investigações contra magistrados do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e chamou a condução da Operação Lava Jato por juízes e promotores de “ditadura”. “Os autoritarismos que nós vemos aí já revelam que nós teríamos, não um governo, mas uma ditadura de promotores ou de juízes”, ressaltou.

De acordo com ele, “expandiu-se demais a investigação, além dos limites” com objetivo de constranger “a pessoa, o tribunal e a magistratura”. Mendes também condenou a forma com que a investigação tem avançado na linha do presidente Michel Temer. “Não se pode aceitar investigação na calada da noite. Arranjos e ações controladas, que têm como alvo o próprio presidente da República”, disse.

Em nota emitida pela Associação, a entidade cita que o ministro antecipa posições e votos de casos concretos que serão julgados por ele, além de mencionar o grampo que revelou sua “atuação político-partidária” em conversa telefônica com o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). Na conversa, gravada com autorização judicial, Aécio pede ao relator de seus inquéritos que converse com o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) para convencê-lo a votar a favor do projeto de abuso de autoridade, apontado pela força-tarefa da Lava Jato como uma forma de intimidar o Ministério Público e juízes. Na ligação, o ministro se prontifica a prestar o favor ao investigado. O senador tucano é alvo de duas investigações relatadas pelo ministro no STF.

Gilmar, durante sua palestra, também criticou a forma como algumas decisões dos magistrados afetam os recursos públicos e, como exemplo, citou o auxílio-moradia de juízes. “Não pensem que nós, juízes e promotores, seríamos melhores gestores. Temos uma decisão no Supremo de um juiz que manda pagar auxílio-moradia, inclusive para quem tem casa, para todos os juízes do Brasil. Isto custa R$ 800 milhões por ano”, alfinetou.

Sobre a declaração, a AMEPE ressalta que Gilmar, ao fazer referência ao assunto, “critica a decisão de um outro magistrado do STF”, quando, na verdade, a questão da remuneração da magistratura deve ser debatida de acordo com a Constituição Federal. “A propósito, a LOMAN veda que um magistrado tenha qualquer outro tipo de receita ou atividade a não ser de magistério superior, enquanto todos sabem que sua Excelência, o Ministro Gilmar Mendes, é sócio do Instituto do Direito Público de Brasília que, segundo a imprensa, recebeu patrocínio de empresa investigada no maior escândalo de corrupção da história”, rebate a instituição.

Leia abaixo íntegra da nota de repúdio da AMEPE contra declarações de Gilmar Mendes no Recife:

“A Associação dos Magistrados de Pernambuco (AMEPE), que congrega 550 magistrados estaduais, vem a público repudiar as declarações do ministro Gilmar Mendes proferidas nesta segunda-feira (19) em evento empresarial no Recife, nas quais criticou a atuação de juízes e promotores de justiça no âmbito da Operação Lava Jato.

Nos últimos tempos, a postura do Ministro Gilmar Mendes não se coaduna com a que deve ter um magistrado, na medida em que antecipa posições e votos de casos concretos que serão julgados por ele; viola a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMAN) ao atuar em processos em que o escritório de sua esposa tem interesse direto ou indireto; tem atuação político-partidária quando é flagrado em conversa telefônica com um senador da República, trabalhando pela aprovação de uma lei que ele mesmo posteriormente terá a competência de apreciar a constitucionalidade.

A respeito do auxílio-moradia, o Ministro critica a decisão de um outro magistrado do STF, quando, na verdade, a questão da remuneração da magistratura deve ser debatida de uma forma transparente e de acordo com a Constituição Federal. A propósito, a LOMAN veda que um magistrado tenha qualquer outro tipo de receita ou atividade a não ser de magistério superior, enquanto todos sabem que sua Excelência, o Ministro Gilmar Mendes, é sócio do Instituto do Direito Público de Brasília que, segundo a imprensa, recebeu patrocínio de empresa investigada no maior escândalo de corrupção da história.

Como afirmou o próprio Ministro, todos estão sujeitos à Lei: ele pode até não se submeter ao Conselho Nacional de Justiça, mas se submete à Constituição Federal e à Lei Orgânica da Magistratura Nacional.

Não existe uma “república” e muito menos uma “ditadura dos juízes e promotores” como afirmou o Ministro. O que existe por parte da esmagadora maioria dos juízes e promotores brasileiros é o firme propósito de combater a corrupção, uma chaga que se alastra e que corrói nossa democracia“.


Congresso em Foco