Mesmo quando o laço não é sanguíneo, só de apego e aproximação já é o
suficiente para desmontar uma estrutura, quando a(s) pessoa(s) se vai(ão), não
por um desagrado, mais por um fortuito, onde estar vivo não é mais possível, nem
um bom dia, boa tarde, boa noite ou ao menos um oi se ouvi mais.
Caímos num mundo onde as dúvidas nos rodeiam, o medo de morrer bate
como uma surra que levamos, nos acuamos pensando como será, imaginamos ‘n’
motivos, o receio toma de conta, mesmo tentando se ocupar com algo, mais é
perdido, somos humanos e o medo é o nosso maior ponto fraco.
Uma coisa á fato, estamos vivos, assim sendo, vamos “tocar a vida”, se
alegrar agora não é tão fácil assim, mais não deixemos que ela vá embora permanentemente,
precisamos dela para gozar a vida, mesmo que ela venha aos poucos, assim seja,
afinal, “ de grão em grão a galinha enche o papo”, vale a pena viver e ser
feliz.
Thiago M. Florentino