quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Proibido para -18: Será que os menores só vão à festas privadas?

Imagem: google
A Promotoria Estadual e o Tribunal de Justiça da Paraíba vão começar a fiscalizar as festas em ambientes fechados, tanto na capital João Pessoa, como nas cidades vizinhas. A ação é para proibir a entrada de menores de 18 anos, que estejam desacompanhados ou que não possuam autorização escrita, ainda por cima especificando que tal documento é válido para tal evento, contendo a data e o local do mesmo.

Perguntar não é pecado...
E as festas públicas? Como é feita a fiscalização sobre esses jovens?

Certo que tanto a polícia representada pela CPTRAN, quanto as Superintendências de Trânsito dos Municípios, cumprem com seu papel de combater a irresponsabilidade, no tocante da mistura entre álcool e direção, como também a apreensão de menores conduzindo veículos.

Mas, como vai ser feito o controle da entrada de menores nas festas públicas? Lembrando que a diferença entre uma festa pública e uma privada, é um local fechado, que para entrar é preciso pagar um ingresso num valor “x” e as bebidas são as mesmas, só que um pouco mais caras, sim, o conteúdo sonoro pornográfico apresentado pela maioria das bandas que tocam nesses ambientes é o mesmo.

Caberá ao Conselho Tutelar cobrir essa brecha? Uma instituição que desenvolve um trabalho tão belo, ter que desgastar sua astúcia em um ambiente desconfortável e desconexo com o que é propício para se desenvolver um resultado proveitoso.

O dever tem que valer para todos!


Como afirma Pe. Zezinho: Que as crianças aprendam no colo, o sentido da vida.

Alunos do Prima se preparam para participar de Festival de Música em Santa Catarina

Os 20 alunos do Projeto de Inclusão Social através da Música e das Artes (Prima) devem chegar a Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, no sábado (17). Eles participarão da 10 edição do Festival de Música do estado (Femusc) e se apresentarão em orquestras regidas por professores de Música renomados. O público estimado pela organização do evento é de cerca de 50 mil pessoas. Os estudantes são oriundos de cidades como Cabedelo, Região Metropolitana, e de Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba.
Para o maestro Alex Klein, gestor do Prima, o momento é de muita expectativa e alegria. “O Festival de Música de Santa Catarina, o Femusc, é um grande evento. Nós estamos recebendo cerca de 700 alunos vindos de 30 países. Os nossos alunos vão estar inseridos aí. Nós sabemos de onde eles vêm – de áreas carentes da Paraíba – e aqui eles vão conhecer jovens de outros países e de todo o Brasil, vão tocar em orquestras, vão conhecer professores de Música renomados”, afirmou. “Eles vão perceber uma coisa: que todo mundo é igual, a base do nosso projeto de inclusão social [Prima]”, completou.
Durante as duas semanas de realização do Femusc, a expectativa é que os alunos do Prima se apresentem pelo menos cinco vezes. Alguns deles tocarão em bandas, e outros, em orquestras.
Para o maestro Alex Klein, uma experiência que, com certeza, deixará resultados que vão muito além da aprendizagem musical. “Eles voltarão para a Paraíba prontos para contribuir com um estado melhor. Nós vamos discutir de que forma esses alunos vão contribuir para tornar o lugar em que vivem melhor através da Música”, enfatizou.
Difícil foi selecionar, entre milhares de talentos do Prima, os 20 alunos que participarão do Femusc. “Para isso, nós contamos com a ajuda dos coordenadores e dos professores de cada pólo”, explicou Alex Klein. De acordo com o maestro, a cidade de Cabedelo teve metade dos alunos selecionados. Além dos 700 alunos, a organização do Femusc estima em 800 o número de professores participantes.
Os representantes do Prima terão aulas e ensaios durante o dia. À noite, participam das apresentações com orquestras e bandas.
O festival - O Femusc recebe estudantes, regentes e professores que se dedicam durante 15 dias a uma intensa maratona de aulas, apresentações sociais e concertos no Centro Cultural da Sociedade Cultura Artística. O evento é reconhecido como um dos maiores do planeta e como o mais importante festival-escola de música erudita da América Latina.
Secom-PB

Anvisa decide retirar o canabidiol da lista de substâncias de uso proibido

Família recebeu autorização para importar remédio (Foto: Reprodução/TV TEM)
Reprodução TV TEM
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (14) retirar o canabidiol da lista de substâncias de uso proscrito e liberar o uso de medicamentos à base da substância para venda controlada, com receita médica de duas vias.
A decisão foi aprovada pela Diretoria Colegiada da agência durante reunião em Brasília. Com ela, a comercialização de medicamentos com a substância será facilitada no país e, no futuro, a importação dos medicamentos será simplificada. Por enquanto, a importação de remédios com canabidiol precisará de autorização excepcional concedida pela Anvisa.
O canabidiol é uma substância química encontrada na maconha e que, segundo estudos científicos, tem utilidade médica para tratar diversas doenças, entre elas, neurológicas.

O diretor-presidente da Anvisa, Jaime Oliveira, votou pela liberação do uso do canabidiol, mas com controle e com a permanência da necessidade de autorização de importação pela Anvisa. "A reclassificação, por si só, em nada altera o quadro de necessidade excepcional de autorização da Anvisa. Os produtos importados não são só compostos de canabidiol", disse.

Segundo Oliveira, estudos científicos mostraram que o canabidiol não traz dependência. "Portanto não há razões para que ela [a substância] permaneça proibida. Apesar dos relatos bibliográficos, a avaliação nao teve objetivo de comprovar a eficácia do canabidiol e sim o risco de desvios e seu potencial para causar dependência."
Ivo Bucaresky, membro da diretoria colegiada, disse que, em curto prazo, pode parecer que a decisão não mudará muita coisa, mas há um efeito simbólico e prático. "Além de mostrar que não é algo ilegal que está sendo feito, que o médico não está impedido de prescrever, vai permitir que saia essa tarja de ilegalidade, que está sendo feito algo proibido", afirmou.
Segundo Bucaresky, a decisão também será importante para as pesquisas científicas no Brasil. "O efeito prático primeiro é na academia. Vai facilitar as pesquisas e os debates na academia. Outro ponto que vi muito é o acesso. Hoje consegue trazer [o remédio] quem tem estrutura econômica e muitas famílias têm dificuldades de ter acesso."
De acordo com a Anvisa, o órgão recebeu até esta terça-feira 374 pedidos de importação da substância para uso pessoal, por meio do pedido excepcional de importação de medicamentos de controle especial e sem registro no Brasil. Desse total, 336 foram autorizados, 20 aguardam o cumprimento de exigência pelos interessados e 11 estão em análise pela área técnica..

Apelo de pais
Durante a reunião, Katiele Fischer e Norberto Fischer, pais de Anny, de 6 anos, portadora da rara síndrome fizeram um apelo aos membros da diretoria colegiada. Anny tem uma doença genética que provoca deficiência neurológica grave e grande quantidade de convulsões. Em 3 de abril do ano passado, o casal obteve, na Justiça, autorização para importar o canabidiol.

"A reclassificação é fruto de um apelo social. Não é uma decisão política. Isso é uma decisão técnica da equipe da Anvisa com esse apoio popular", afirmou Norberto Fischer. "Com a reclassificação o aspecto sociológico da sociedade vai mudar. A sociedade começa a acreditar que essa substância não é algo ruim."
Conselho Federal de Medicina
Em dezembro do ano passado, o Conselho Federal de Medicina autorizou o uso do canabidiol no tratamento de crianças e adolescentes que sejam resistentes aos tratamentos convencionais. A prescrição é restrita a neurologistas, neurocirurgiões e psiquiatras.

Segundo a entidade, os médicos autorizados a prescrever a substância deverão ser previamente cadastrados em uma plataforma online. Já os pacientes serão acompanhados por meio de relatórios frequentes feitos pelos profissionais.
Pela norma, pacientes ou os responsáveis legais deverão ser informados sobre os riscos e benefícios do uso do canabidiol e, então, assinar o termo de consentimento. Além disso, a decisão do conselho deverá ser revista no prazo de dois anos.
O canabidiol deve ser prescrito a pacientes de epilepsia ou que sofram de convulsões que não tiveram melhoras no quadro clínico após passar por tratamentos convencionais.
De acordo com o conselho, o uso da substância deve ser restrito a crianças e adolescentes menores de 18 anos – mas quem eventualmente use o medicamento antes dessa idade pode continuar o tratamento mesmo após ficar maior de idade.
As doses variam de 2,5 miligramas diários por quilo de peso do paciente a até 25 miligramas, dependendo do caso. A estimativa do conselho é que o limite diário total fique entre 200 miligramas e 300 miligramas por paciente.
G1Paraíba

Passagem de Jon Jones por reabilitação só teria durado uma noite

Jon Jones
Reprodução Portal Correio
A passagem do lutador Jon Jones por uma clínica de reabilitação durou apenas uma noite, conforme divulgado pelo canal WBNG Action Sports. O campeão meio-pesado foi pego em exame antidoping por uso de cocaína. De acordo com a mãe do atleta, Camile Jones, a família do lutador ficou aliviada após o resultado do teste.
“Estou feliz que isso aconteceu. Isso o fez perceber que talvez ele precise mudar seus amigos. Isso é algo bom, pois nossa família está preocupada, então não estamos chateados. Consideramos isso uma bênção de Deus. Ele precisava de assistência para parar antes que ficasse pior. Conversei com ele e disse que isso ter acontecido foi bom para ele, era apenas questão de tempo”, disse, em entrevista ao WBNG.
Jon Jones foi pego no exame antidoping surpresa realizado no dia 4 de dezembro. Como não estava em semana de lutas, Jones pôde enfrentar — e vencer — o compatriota Daniel Cormier em sua oitava defesa do cinturão. Em declaração para o site norte-americano, o lutador se desculpou e disse que já começou o tratamento.
— Com o apoio de minha família, eu entrei em uma clínica de reabilitação para drogas. Eu quero me desculpar com a minha noiva, meus filhos, assim como minha mãe, pai e irmãos pelo erro que cometi. Eu também quero me desculpar com o UFC, com meus treinadores, meus patrocinadores e também com os igualmente importantes fãs. Estou entrando neste tratamento de maneira muito séria. Neste momento, eu e minha família pedimos privacidade.
O UFC também se pronunciou sobre o caso e apoiou o campeão.
— Nós apoiamos o campeão dos meio-pesados Jon Jones em sua decisão de entrar em uma clínica de reabilitação para drogas para resolver seu recente problema. Se por um lado estamos desapontados por ele ter falhado no teste, nós aplaudimos sua decisão de fazer o tratamento. Jon é forte, corajoso dentro do octógono e esperamos que ele enfrente isso com a mesma garra e diligência. Louvamos a sua decisão e estamos ansiosos para vê-lo voltar do programa um homem ainda melhor.

Portal Correio