A
festa do rei momo está se aproximando e sempre é bom lembrar da prevenção, não
falo aqui da prevenção somente contra as DST’s, mas de um filho que não é
mercadoria que deve ser comprado ou vendido numa bodega, pois o problema é que no
nosso estado segundo dados do Ministério Público Estadual, cerca de 6,4 mil “filhos
do carnaval” ainda são órfãos de pai.
Esses
dados mostram o quão é alto o nível de irresponsabilidade e descuido de meninas
que tem entre 17 e 25 anos, digo isso não com tom de preconceito, porque ainda
segundo o MPE com base nos depoimentos das jovens, a principal causa desse alto
índice de orfandade paterna, foi a inúmera quantidade de parceiros que as
mesmas tiveram relações sexuais durante o carnaval.
Sejamos
racionais, vendo uma situação como essa, ainda é admissível que a culpa caia
somente em cima do parceiro? E como ficam essas crianças que já devem estar
completando seu primeiro ano de vida? Isso sem levar em consideração os
carnavais anteriores. Sorte daquelas que tiverem avós ou tios com condições de
criá-las, mais e aquelas que vivem à margem do descaso e da pobreza?
Queira
Deus que essas moças possam encontrar rapazes responsáveis, que tenham a
coragem de cuidar desses filhos e dar-lhes uma educação saudável. E que não
tenhamos de ver mais uma triste história em que a principal responsabilidade de
educá-los e cuidá-los caia sobre os municípios e o estado.
Thiago
Florentino