É fato que as imagens que somos acostumados a ver, são de
torcidas organizadas brigando contra outras torcidas ou entre si.
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| Os torcedores do time de futebol do Egito Al Aly promoveram
quinta-feira passada grandes manifestações pela capital Cairo para pedir justiça
no dia seguinte à briga entre fãs do clube e do Al Masry na cidade
litorânea de Port Said, que terminou com a morte de pelo menos 74
pessoas. Torcedores do Al Aly se juntam a manifestantes na praça Tahrir para protesto contra junta militar e por democracia, o grupo foi apoiado por fãs do Zamalek, principal rival do Al Aly, e também por ativistas de movimentos juvenis |
Ao invés de brigarem por um fanatismo sem nenhuma
fundamentação, no Egito, melhor, em alguns países que enfrentam guerras civis,
esse artifício foi usado para mobilizar o restante da população contra a
repressão.
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| Quebra-quebra de torcidas organizadas do coritiba depois de seu rebaixamento para a série B do campeonato Brasileiro. |
É fácil repreender uma pequena massa de torcedores brigões,
que se dilaceram nas arquibancadas por não sei qual ideal, agora segurar uma
multidão que lota um estádio inteiro, que não agüenta mais a repressão que
antes era de um ditador, agora de uma junta militar, vê ali uma forma de
expressar toda revolta que guarda dentro de si.
Não estou aqui incitando ou dando apoio a qualquer tipo de violência,
só estou mostrando as diferenças existentes entre as torcidas que se dizem “organizadas”
no Brasil para as existentes nos países como o Egito.
