quarta-feira, 19 de abril de 2017

TCE-PB bloqueia contas bancárias de seis prefeituras e três câmaras

Ascom TCE-PB
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba determinou o bloqueio das contas bancárias das prefeituras de Catingueira, Lastro, Mari, Natuba, Santa Helena e Sousa. A medida é uma forma de punir os gestores pelo não envio de prestações de contas, relativas ao exercício de 2016.

Segundo o conselheiro presidente André Carlo Torres a decisão também se aplica, pelo mesmo motivo, às câmaras municipais de Diamante, Mari e Pilões. Ainda conforme o TCE-PB, o prazo para entrega da documentação terminou em 31 de março.

As prefeituras de Mogeiro e Diamante, por haverem remetido seus balancetes de fevereiro/2017, tiveram suas contas desbloqueadas; como aconteceu, igualmente, com a prefeitura de Santa Helena, por enviar sua PCA/2016.

Tambaú247

População de Coremas tenta fechar comportas à força, mais é contida pela polícia, veja vídeos

Foto: reprodução redes sociais
Com o anúncio feito ontem pala Agência Nacional das Águas (ANA) e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) de que o by-pass da Unidade geradora 2 do Açude Estevam Marinho (Açude de Coremas) seria aberto numa vazão de 500 litros por segundo, os coremenses resolveram sair às ruas no começo da tarde de hoje (quarta-feira, 19). Eles querem que as comportas continuem fechadas, pois, no entender deles, o reservatório não tem água suficiente ainda para que se permita a abertura das comportas. Segundo a Agência Nacional de Gestão das Águas, o açude tem 45.817.344 m³, o que corresponde a 7,7% da sua capacidade.

Por volta das 13 horas manifestantes estiveram na Usina Curemas, gritando “fecha, fecha, fecha” e, eles mesmos tentaram entrar e fechar o by-pass do manancial, mas foram contidos pela polícia que conseguiu dispersar os manifestantes.

Veja nos vídeos abaixo dois momentos da manifestação. Um externo e outro interno, na usina, quando os manifestantes tentavam ter acesso ao by-pass para o fechamento da vazão d’água.



As fotos e vídeos aqui postados estão sendo compartilhados nas redes sociais e não conseguimos identificar seus autores.

FolhaPatoense

Santanna, o cantador, critica empresariado que molda características dos festejos juninos

Foto: reprodução da internet
Em depoimento no programa Sala de Reboco - TV Tambaú, Santanna, o Cantador, criticou a postura do empresariado que faz uso dos festejos juninos, festa típica da região nordeste do país, para sobrepor e moldar características tradicionais do povo dessa região.

Segundo Santanna, "uma nação só é respeitada por conta das suas tradições, da sua cultura". Para o cantor, compositor e apresentador nordestino, por ser parte constituinte dos festejos, não se pode excluir a cultura popular de um festa típica como o São João.

O programa Sala de Reboco vai ao ar aos domingos às 10h.



Tambaú247

Câmara rejeita pedido de urgência para projeto da reforma trabalhista

Foto: reprodução da internet
O plenário da Câmara dos Deputados derrotou nesta noite de terça-feira, 18, o governo ao rejeitar um requerimento assinado por 13 líderes partidários pedindo regime de urgência para apreciação do projeto da reforma trabalhista. A manobra daria celeridade à tramitação da proposta, mas não alcançou o número necessário para ser aprovada. Foram 230 votos a favor, 163 contrários e uma abstenção.

A votação foi comemorada pela oposição, que se articulou e aproveitou que menos de 400 deputados estavam presentes na sessão. "Com a Previdência também será assim", avisou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS). "O governo Temer registrou uma grande derrota", celebrou Afonso Florence (PT-BA).

A sessão foi marcada por protestos da oposição, uma vez que a medida interromperia o prazo de apresentação de emendas na comissão especial e as propostas de alteração no projeto só poderiam ser apresentadas na votação em plenário. O líder do PT, deputado Carlos Zarattini (SP), pediu a suspensão da votação por considerar que a não apresentação de emendas na comissão seria "desrespeitosa" com os membros do colegiado. "Consideramos que está se tolhendo a tramitação normal do projeto", criticou. "Votar a urgência hoje é um atropelo", concordou o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP).

Questões de ordem da oposição questionando a votação da urgência foram ignoradas pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) até o início da noite, quando ele percebeu o risco de derrota para o governo. Diante da pressão da oposição, Maia propôs um acordo para manutenção do prazo de emendamento do texto substitutivo na comissão especial até amanhã (19).

Pela regra interna, as emendas nas comissões podem ser apresentadas por qualquer membro do colegiado. Até o momento foram apresentadas 882 emendas, sendo metade delas acatadas pelo relator Rogério Marinho (PSDB-RN). Para apresentar uma emenda em plenário, será preciso reunir o apoio de 103 deputados ou de líderes que representem esse número de parlamentares. "Essa manobra que está acontecendo aqui é absurda. Não há legitimidade para votação dessa matéria", atacou o líder do PSOL, Glauber Braga (RJ).

Dando como certo que sairia vitorioso minutos antes do encerramento da votação, o relator Rogério Marinho (PSDB-RN) contou que amanhã haveria uma reunião com os oposicionistas para discutir procedimentos de votação. O objetivo era impedir que a oposição obstruísse os trabalhos, uma vez que a urgência aprovada abria brecha para votação direto no plenário.

Assim que a tramitação do projeto for concluída na comissão, a proposta seguirá ao plenário. O relator espera que a votação no colegiado aconteça na terça-feira (25). O presidente da Câmara disse nesta tarde de terça-feira que o projeto poderia ser votado no plenário na próxima semana mas, sem a urgência aprovada, ainda não há data para o tema entrar na pauta.

Publicitário complica a situação do PMDB na Lava Jato

Foto: reprodução da internet
O marqueteiro Duda Mendonça, no depoimento à Polícia federal, que pediu que fosse considerado como uma colaboração à Lava Jato, entregou o PMDB e não o PT.


Ele disse que recebeu da Odebrecht cerca de R$ 6 milhões em dinheiro vivo para bancar seu trabalho na campanha de Paulo Skaf, presidente da Fiesp, ao governo de São Paulo em 2014, pelo PMDB.

ParaíbaOnline