quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Bispo Diocesano de Patos fala sobre o sensacionalismo televisivo em relação ao caso policial que tem garoto sob suspeita por assassinar família

Estamos acompanhando através do sensacionalismo televisivo, o desdobramento das investigações da Polícia Civil de São Paulo sobre o caso do garoto Marcelo Pesseguini de 13 anos, o principal suspeito de matar os pais, uma tia e a avó e depois cometer suicídio. O Bispo Diocesano de Patos, Dom Eraldo Bispo da Silva, explanou em uma rápida entrevista seu ponto de vista como sacerdote e acima de tudo como um ser humano sobre o caso.

“Primeiro devemos analisar que as coisas não acontecem do nada, ou por acaso, várias situações, sejam elas psicológicas ou espirituais, o ser humano é composto de fragilidades, corremos o risco de fazer julgamentos e sentenças definitivas sobre várias questões e devemos pedir a Deus que essa tragédia não sirva de modelo para que outros adolescentes procurem as resoluções de seus problemas e realizações nesse sentido.”

“Nesse momento devemos olhar de uma forma muito humana e sem precipitações, porque este adolescente certamente sofreu grandes pressões internas e pessoais, seu interior devia estar muito perturbado e muito motivado por coisas dessa ordem, mais nada justifica uma tragédia dessas. Porém observando por outro lado, imaginamos o que seria desse menino após ver toda sua família por ele mesmo destruída.”

O sentido da vida...

Segundo Dom Eraldo, a maior sentença que o garoto poderia sofrer, seria conviver para o resto da vida com essa dor e sofrimento e comentou ainda mais;

“O seu suicídio, se tudo for confirmado, por onde agente está pensando e pelo que estamos vendo, o suicídio como tentativa de solucionar esta dor, nós não podemos julgar, mais com certeza a grandeza, a dramaticidade e a dor do momento pode levar a pessoa a tomar uma decisão como essa.”

“O que eu penso como Bispo, como igreja, é que nós não devemos nos tornar juízes cruéis de nenhum lado da situação, mais dizer que é um fato a ser trabalhado pelos profissionais, pelas escolas, na educação e também na parte religiosa, para que as pessoas façam opções por verdadeiros valores e descubram o verdadeiro sentido da vida, sem banalizar a sua vida e a dos outros.”

Lei Federal libera o transporte escolar para uso universitário

Com a sanção da Presidente Dilma, alunos de mais de 200 municípios Paraibanos serão beneficiados.
 
Os estudantes universitários poderão utilizar o transporte escolar municipal. A decisão foi da presidente Dilma Rousseff, que promulgou uma emenda, criando a Lei Federal n.º 12.816/13.

Com a criação da Lei Federal, os gestores municipais devem procurar o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para regulamentar o uso do veículo oficial no transporte universitário, junto ao Governo Federal. De acordo com a emenda promulgada pela presidente, os veículos poderão ser usados na área rural, no transporte de estudantes da zona urbana e da educação superior. 

No que tange a região universitária polarizada por Patos (alto sertão paraibano, potiguar e pernambucano), o que mais se vê é a preocupação dos estudantes em relação ao pagamento dos ônibus, já que para os mesmos virem até as faculdades, tanto particulares, quanto públicas, tem que desembolsar muitas vezes uma quantia quase que desproporcional ao seu orçamento.

Sem contar com as disparidades nos valores que em 90% beneficiam pessoas que ao longo desses anos lucraram muito com a criação de “empresas de turismo”, como podemos por como exemplo, os estudantes de Pombal (à 73km de Patos) pagarem um valor absurdo de R$75,00 (em média), já os alunos de Catolé do Rocha (à 128km de Patos) pagarem R$40,00.

Assim sendo, esses alunos poderão agora investir o dinheiro em mais material para estudos ou em outros investimentos pessoais que o beneficiem em sua vida profissional.

Thiago Florentino com informações do Portal Correio


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