quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Sudema faz relatório para medir danos e ver o que fazer com Pico do Jabre após incêndio

Foto: PatosVerdade
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) realizou, nesta semana, por meio da Coordenadoria de Estudos Ambientais (CEA) e da Divisão de Fiscalização do Núcleo de Patos (DIFI-Patos), um monitoramento da área impactada pelo incêndio florestal que atingiu o Pico do Jabre, localizado entre os municípios de Teixeira, Maturéia e Mãe D’água, no Sertão da Paraíba. O órgão agora estuda o que deve ser feito para recuperar o local.

Os técnicos da Sudema percorreram a área devastada para mensurar o perímetro atingido pelo incêndio, além de realizarem rondas na unidade de conservação. Todos os dados coletados na ocasião serão usados para a elaboração de um relatório que servirá de base para a autarquia adotar as medidas cabíveis.

O incêndio que atingiu a o Pico do Jabre ocorreu no final do mês de setembro e não tomou proporções maiores devido ao trabalho do Corpo de Bombeiros e do Batalhão de Polícia Ambiental, que atuaram na localidade para conter as chamas.

Pico do Jabre


Com cerca de 800 hectares de área composta de espécies de Mata Atlântica e Caatinga, a Serra do Jabre é reconhecida pelo ministério do Meio Ambiente como uma das maiores fontes de pesquisas biológicas do país, pois possui espécies que só existem na localidade. O Parque possui 1.197 metros de altitude e é um observatório natural que permite que os visitantes contemplem do alto toda a cobertura vegetal acompanhada de relevos e fontes de água dos municípios vizinhos.

Patosverdade.com

'Município de Sossego' Ricardo inaugura estrada tirando 43ª cidade do isolamento

Foto: divulgação da internet
O governador Ricardo Coutinho inaugura na próxima segunda-feira (31) a estrada que liga o entroncamento da BR-104 ao município de Sossego. Esta será a 43ª cidade a sair do isolamento por meio de rodovias pavimentadas construídas pelo Governo do Estado dentro do Programa Caminhos da Paraíba. O investimento é superior a R$ 13,3 milhões, beneficiando mais de 3,5 mil habitantes.
Com essa inauguração, o governador Ricardo Coutinho cumpre mais uma etapa do compromisso que assumiu de tirar do isolamento asfáltico todas as cidades paraibanas. De acordo com dados do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), em 2011, existiam 54 cidades sem estradadas pavimentadas e agora já são 43 concluídas e entregues. As demais estão com as obras em andamento com previsão de conclusão até o final de 2016.
A nova rodovia possui 21 quilômetros de extensão, que receberam serviços de terraplanagem em cortes e aterros, aterro barragem, sistema de drenagem para águas pluviais e subterrâneas, pavimentação asfáltica, cercas de segurança na faixa de domínio, gramagem e paisagismo em taludes e sinalização horizontal e vertical.
Secom

CNBB emite nota a imprensa sobre a PEC-241

Imagem da internet
Na nota, a entidade afirma que continuará buscando uma solução que garanta o direito de todos.

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta quinta-feira, dia 27 de outubro, durante entrevista coletiva à imprensa, a Nota da CNBB sobre a Proposta de Emenda Constitucional 241 (PEC 241), que estabelece um teto para os gastos públicos para os próximos vinte anos. O texto foi aprovado pelo Conselho Permanente da entidade, reunido, em Brasília, entre os dias 25 e 27 deste mês.
Leia o texto na íntegra:
Brasília-DF, 27 de outubro de 2016
P -  Nº. 0698/16

NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 241


“Não fazer os pobres participar dos próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida.”
 (São João Crisóstomo, século IV)

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 25 a 27 de outubro de 2016, manifesta sua posição a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo que, após ter sido aprovada na Câmara Federal, segue para tramitação no Senado Federal.
Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir de 2017, as despesas primárias do Estado – educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros – criando um teto para essas mesmas despesas, a ser aplicado nos próximos vinte anos. Significa, na prática, que nenhum aumento real de investimento nas áreas primárias poderá ser feito durante duas décadas. No entanto, ela não menciona nenhum teto para despesas financeiras, como, por exemplo, o pagamento dos juros da dívida pública. Por que esse tratamento diferenciado? 
A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública.
A PEC 241 supervaloriza o mercado em detrimento do Estado. “O dinheiro deve servir e não governar! ” (Evangelii Gaudium, 58). Diante do risco de uma idolatria do mercado, a Doutrina Social da Igreja ressalta o limite e a incapacidade do mesmo em satisfazer as necessidades humanas que, por sua natureza, não são e não podem ser simples mercadorias (cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 349). 
A PEC 241 afronta a Constituição Cidadã de 1988. Ao tratar dos artigos 198 e 212, que garantem um limite mínimo de investimento nas áreas de saúde e educação, ela desconsidera a ordem constitucional. A partir de 2018, o montante assegurado para estas áreas terá um novo critério de correção que será a inflação e não mais a receita corrente líquida, como prescreve a Constituição Federal.
É possível reverter o caminho de aprovação dessa PEC, que precisa ser debatida de forma ampla e democrática. A mobilização popular e a sociedade civil organizada são fundamentais para superação da crise econômica e política. Pesa, neste momento, sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade a respeito das consequências da PEC 241.
A CNBB continuará acompanhando esse processo, colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de todos e não onere os mais pobres.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, continue intercedendo pelo povo brasileiro. Deus nos abençoe!

Dom Sergio da RochaArcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJArcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFMBispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Governo da Paraíba pagará servidores nesta sexta e segunda feira.

Imagem: divulgação da internet
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Administração, informou que o pagamento dos servidores referente ao mês de outubro será realizado nesta sexta (28) e segunda-feira (31).
A exemplo dos meses anteriores, no primeiro dia recebem os aposentados e pensionistas. Já na segunda-feira (31), receberão os servidores da ativa, tanto da administração direta quanto indireta.
O pagamento do funcionalismo estadual dentro do mês trabalhado é um compromisso que vem sendo cumprido pelo Governo do Estado mesmo diante do momento financeiro difícil no qual se encontra o País, em especial a Paraíba.
Calendário:
28/10 – Aposentados e pensionistas
31/10 – Servidores da ativa
Secom

Nova lei do Supersimples e Lei do Salão Parceiro são sancionadas pelo Governo Federal

Foto: divulgação da internet
O presidente Michel Temer sancionou hoje (27) o projeto de lei que amplia o prazo de parcelamento das dívidas tributárias de micro e pequenas empresas, estabelecendo os novos limites para o enquadramento das empresas no Simples Nacional, e a lei do salão-parceiro, que legaliza a contratação de pessoas jurídicas para a prestação de serviços em salões de beleza – como os de cabeleireiros, barbeiros, manicures, pedicures, maquiadores, esteticistas e depiladores.

Criado em 2006, o Supersimples tem o objetivo de desburocratizar e facilitar o recolhimento de tributos pelos micro e pequenos empresários. Com as mudanças, o limite para que a microempresa seja incluída no programa passa dos atuais R$ 360 mil anuais para R$ 900 mil. Já o teto das de pequeno porte passa de R$ 3,6 milhões anuais para R$ 4,8 milhões. A nova versão da lei amplia de 60 para 120 prestações o prazo para pagamento das dívidas tributárias.

A nova lei cria ainda a figura do “investidor-anjo”, para ajudar as start-ups (empresas em início de atividades inovadoras) a obterem aportes a fim de colocar seus produtos no mercado. Dessa forma será possível a aplicação de investimentos sem a necessidade de o investidor se tornar sócio do novo empreendimento.

Em discurso ao anunciar as ações, o presidente Temer citou empregos e diálogo. "Estamos na linha fundamental e coerente com duas palavras que dão a tônica do nosso governo: diálogo e emprego”, disse ele, que novamente elogiou a atuação do Congresso Nacional para o aperfeiçoamento da legislação: “condições macroeconômicas sólidas significam mais investimento e crescimento. Estamos trilhando o caminho de uma sociedade de prosperidade para todos”, acrescentou.

Também durante a cerimônia de sanção da lei, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos disse que mais uma etapa da lei da micro e pequena empresa está sendo cumprida e que cerca de 600 mil empresas desses portes encontram-se em situação de inadimplência com a Receita Federal. Com os novos limites, muitas empresas poderão se manter no Supersimples.

“As empresas perdem o medo de crescer [e acabar saindo do Supersimples]”, disse Afif, que destacou como vantagens da lei o parcelamento de débitos, pelas empresas; o investidor-anjo; o incentivo à geração de emprego e renda; a inclusão do setor de beleza e dos fabricantes de bebida, em especial para os fabricantes de cerveja artesanal, pequenos produtores de vinho e “da nossa caninha”; e o estímulo às exportações. Segundo Afif, o setor de beleza, um dos que mais tem crescido no país, “será modelo para a terceirização em todos os setores”.

Salão-parceiro

A inclusão dos salões de beleza na legislação, no entanto, não tem o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh) que, desde o dia 25, faz diariamente manifestação em frente ao Palácio do Planalto, pedindo que o presidente Temer vete o projeto.

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da entidade, Moacir Roberto Tesch Auervald, disse que a mudança nas regras vai eliminar direitos trabalhistas dos profissionais de salões de beleza e, ao torná-los pessoas jurídicas, vai obrigá-los a contratar outros profissionais para administrar o empreendimento.

Segundo ele, a sanção dessa lei fará com que efeitos negativos reflitam em diversos outros setores. “Se abrir essa porta, abrirá também a porta para as demais categorias, como garçons, enfermeiros e qualquer outra categoria”, disse ele.

Temer ironizou a manifestações feitas pela Contratuh em frente ao Palácio do Planalto. “Verifico que, lá fora, muitos não puderam entrar e nos apoiam com suas vuvuzelas”, disse o presidente. Dirigindo-se aos empresários que participavam da cerimônia, ele emendou: “Convidem aqueles que estão lá fora para que, se não têm emprego, tenham emprego”.

AgênciaBrasil