quarta-feira, 2 de maio de 2012

PCdoB - Ser Comunista é ser Social!

Na noite desta terça-feira (01), acompanhado de meu pai me fiz presente num jantar de confraternização em louvor do referido nonagésimo aniversário, promovido pelo diretório municipal do PCdoB de Patos no restaurante "O Rancho", onde estavam presentes, os caciques do partido, José Gonçalves e Wandecy Medeiros, companheiros da imprensa, representantes do movimento estudantil, movimentos sociais e autoridades políticas.

Alguns militantes e simpatizantes fizeram discurso, relembrando os tempos de luta, das reuniões feitas na clandestinidade e da quebra das algemas, da saída das salas secretas de reuniões para assembleias, congressos e o principal, as manifestações nas ruas.

Embalados por um ótimo repertório musical tocado por Markito e banda, que deu um verdadeiro show de ritmos, no final do jantar os presentes curtiram sucessos de Paralamas do Sucesso, Titãs, Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii, e claro, não poderia faltar o bom e velho forró, fazendo todo mundo dançar bastante.

Ser Comunista é colocar a sociedade numa linha de raciocínio à frente na organização e convivência entre si, não explorar o homem em condição escrava e sim colocá-lo para discutir com os demais, o que é preciso para resolver algum problema que dificulte o desenvolvimento da sociedade que vive, é ensiná-lo como fazer isso, dar-lhe o direcionamento para que não se desvie no caminho e caia nas mãos daqueles que o usarão para benefício de poucos, fazendo-o esquecer de onde veio e para que está ali.

É com alegria que venho parabenizar o PCdoB – Partido Comunista do Brasil – pelos seus 90 anos de existência, onde 66 foram na clandestinidade, porque seus ideais eram considerados impróprios para a sociedade, só porque queriam unir a população e ensiná-la como organizar-se para terem um futuro mais justo e igualitário.

Muitos de seus fundadores e militantes foram sujeitos a perseguições, torturas, assassinatos ou foram exilados do Brasil, porque o pensamento de muitos na época que infelizmente perdura até hoje, é que pensar é para os ricos, sua quantidade de dinheiro é que define o que, quem você é e qual seu grau de intelecto.

 


Thiago M. Florentino