quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Ambulatório para travestis e transexuais na PB é destaque no Ministério da Saúde

O Ambulatório para Travestis e Transexuais (TT) do Complexo Hospitalar de Doenças Infecto-contagiosas, Clementino Fraga, que integra a rede de saúde do Estado, foi escolhido pelo Ministério da Saúde para participar II Mostra Nacional de Experiências em Gestão Estratégica e Participativa no SUS (Expogep). A mostra vai acontecer no período de 2 a 5 de fevereiro de 2014, em Brasília. O espaço foi inaugurado há seis meses. O serviço é o sexto do Brasil e o primeiro do Nordeste.

No evento, a diretora do geral do Clementino Fraga, Adriana Teixeira, vai fazer uma apresentação oral sobre o “Direito à Saúde e Diversidade’ onde será apresentado o trabalho realizado na Paraíba. O trabalho teve a co-autoria da gerente do Espaço LGBT da Secretaria da Mulher e Diversidade Humana do Estado, Roberta Schultz, que é parceira do Clementino Fraga.

O trabalho que será apresentado na Expogep, segundo explicou Adriana Teixeira, é um levantamento das experiência exitosas voltadas para a população LGBT. O corpo de profissionais do ambulatório é formado por ginecologistas, endocrinologistas, psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e fonoaudiólogos. “O ambulatório do Clementino Fraga é o mais completo do Brasil e se tornou referência para outros Estados”, destacou Adriana Teixeira.

Ela explicou que, para a implantação desse serviço, houve uma ampla discussão entre o Governo do Estado, por meio das Secretarias da Saúde e da Mulher e Diversidade Humana com o movimento LGBT que reivindicava um local para cuidar da saúde integral desta população. “A inauguração do ambulatório representa um momento importante na saúde da Paraíba, que é a igualdade de direitos que está sendo oferecida à população LGBT”, afirmou Adriana Teixeira.

De acordo com ela, os avanços alcançados nos últimos anos no que diz respeito à saúde da população LGBT, mostram a determinação do Governo em oferecer um atendimento com qualidade e eficiência sem discriminação. “Essa escolha por parte do Ministério da Saúde mostra que estamos no caminho certo e significa mais um incentivo para continuarmos na nossa luta diária em favor da saúde do nosso Estado”, enfatizou Adriana Teixeira.

Secom

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