Foto: divulgação da internet |
Em sua coluna no Portal Paraíba Online, o ex presidente Fernando Henrique Cardoso quis defender Michel Temer, dizendo que o mesmo teve uma posição alvissareira (anunciar boas novas, anunciar a chegada de algo), quando e uma entrevista no final de novembro ele "invocou" as voz das ruas para dizer que vetaria a proposta de anistia ao Caixa 2 caso o congresso o aprovasse.
Ao longo do texto FHC retratou a importância das redes sociais no que tange a reforma política, do crescimento incalculável da participação dos internautas dos partidos e agentes políticos em suas decisões e ações quer seja no executivo ou no legislativo num modo geral.
No penúltimo parágrafo uma pergunta feita pelo ex presidente chamou a atenção, que é a seguinte: Conseguirá a política se reinventar para acolher essa contemporaneidade da participação popular e ao mesmo tempo reformular as instituições partidárias e representativas para que se assegure a aferição da vontade da maioria?
Em sua resposta FHC espera que sim, alertando que ninguém sabe ao certo qual será a resultante dessa profunda crise que afeta o sistema democrático.
Seria hipocrisia negar que o ex presidente foi feliz em boa parte de suas colocações, principalmente acerca da importância das redes sociais na reformulação da política e seu processo, a questão é que o mesmo se coloca em cheque, ao querer fazer com se possa enxergar ou até mesmo acreditar que um governo considerado por boa parte da população brasileira e até mesmo por presidentes de outros países como ilegítimo, possa verdadeiramente apresentar ar de "boas novas". Foi o mesmo que querer combater a demagogia sendo demagogo.
Até quando vão pensar que podem brincar com a inteligência alheia?
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