sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Ricardo solicita recursos para custeio do Hospital de Oncologia de Patos em audiência com Ministro da Saúde

ricardo min saude  (2)O governador Ricardo Coutinho se reuniu, nesta quinta-feira (9), em Brasília, com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, para discutir questões relacionadas ao custeio do Hospital de Oncologia de Patos, que vai oferecer atendimento a pacientes com câncer do Sertão da Paraíba, diminuindo a demanda em hospitais como o Napoleão Laureano, em João Pessoa. A secretária da Saúde, Cláudia Veras, o senador Raimundo Lira, deputados federais e estaduais também participaram da audiência
Após a reunião, Ricardo Coutinho comentou que a grande preocupação do Estado é abrir, o quanto antes, esta unidade específica para a oncologia beneficiando os cidadãos que necessitam do serviço. “O Hospital de Oncologia de Patos é fundamental para que possamos atender uma população de 933 mil pessoas, que geram anualmente 704 novos casos de câncer. Essas pessoas estão viajando 400, 500 e até 600 quilômetros para ir ao Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, ou ao Hospital da FAP, em Campina Grande, sobrecarregando esses serviços. As macrorregionais 3 e 4, que são Patos e Sousa, ficariam referenciadas no Hospital de Oncologia de Patos, facilitando o atendimento dos pacientes da área”, observou.
Ainda de acordo com o governador Ricardo Coutinho, a Paraíba é o Estado que possui uma das maiores redes hospitalares, porém a menor distribuição per capita de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) no país. “O Governo do Estado assume a reforma da ampliação do Centro Cirúrgico e da UTI do Hospital Regional de Patos para atender oncologia, como também os equipamentos, o nosso pleito é pelo custeio, já que a Paraíba é um dos Estados que, proporcionalmente, tem a maior rede hospital estadual e recebe um dos menores per capitas do SUS, ou seja, acontece o inverso e é preciso fazer com que, pelo menos na oncologia, a gente tenha o devido envio de recursos para manter o serviço. O Ministro da Saúde prefere separar a parte específica de oncologia para, a partir disso, saber quanto seria a ativação desse serviço e a retaguarda da oncologia. Vamos calcular numa reunião na próxima semana, depois vamos buscar uma equação que contemple o Ministério e o Estado da
Paraíba. O importante é que vamos abrir o Hospital porque a população carente precisa desse serviço no médio e alto sertão”, concluiu o governador.
Editado de Secom-PB

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