Gilmar chama relator de falacioso ao comentar inclusão de delações

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A decisão sobre como será orito de votação no TSE que pode levar à cassação do presidente Temer provocou polêmica e contestações entre os ministros da corte, na retomada do julgamento na manhã desta quarta-feira (7).

Sobre a inclusão de depoimentos de delatores da Lava Jato, uma das três preliminares analisadas hoje, e cuja inclusão é rejeitada pelas defesas de Dilma e Temer, o ministro Gilmar Mendes, presidente da Corte, ironizou o relator, ministro Herman Benjamin, e disse que ele deveria incluir também a delação da JBS.

o relator defendeu sua decisão de ter pedido a inclusão no processo de depoimento dos delatores da Odebrecht. Segundo Benjamin, essa decisão está dentro dos poderes conferidos ao juiz pela legislação eleitoral. "Foi dito da tribuna que essa ação tem um nome sintomático, ação de investigação judicial eleitoral", disse Nejamin.

Aqui é uma ação ação destinada a investigar judicialmente e por isso está sob o manto das atribuições da corregedoria (do TSE), afirmou o relator.

"Só para mostrar que seu argumento é falacioso", criticou o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes.

"Embora a legislão e a jurisprudência pudessem me dar guarida a uma ampliação que eu não fiz e me recusei a fazer. Então, seria realmente um argumento falacioso se eu não tivesse me atido a esses parâmetros", declarou Benjamin.

UOL