Rogério Figueiredo foi condenado a 13 anos e três
meses de prisão por ter intermediado o assassinato do radialista Batista Neto,
em 2005, no município de Mamanguape. A sentença ocorreu em julgamento do
Tribunal do Júri, ocorrido nessa quinta-feira (21), no auditório da Promotoria
de Justiça de Mamanguape.
A acusação foi realizada pela promotora de
Justiça Juliana Salmito. Segundo se apurou no processo, que possui mais de oito
volumes, Rogério Figueiredo intermediou a contratação do executor Sebastião (já
falecido) a mando do réu Miguel Paiva.
Batista Neto foi morto em julho de 2005, em casa,
por volta das 20h. O radialista foi alvejado por disparos de arma de fogo na
região do peito, braço esquerdo e dorso. Segundo a investigação, um acidente
entre um dos filhos de Miguel Paiva e o radialista foi o motivo da encomendação
do assassinato.
O executor do crime foi assassinado uma semana
após o homicídio do radialista no Bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa. Já
Miguel Paiva da Silva foi condenado a 15 anos de prisão, por ter sido o
mandante.
Em plenário, a promotora Juliana Salmito afirmou
que o réu Rogério Figueiredo recebeu um veículo do réu Miguel Paiva,
negociando-o com Sebastião a troco da morte da vítima. Ainda conforme a
acusação, o envolvimento de Rogério seria na articulação do homicídio, através
da contratação de um pistoleiro de aluguel. Ele já está preso há cerca de um
ano e meio.
Após mais de oito horas de julgamento, o Conselho
de Sentença acolheu todos os quesitos defendidos pelo Ministério Público,
condenando o réu pela participação no homicídio de Batista Neto, por homicídio,
acrescido de duas qualificadoras: torpeza e à traição, emboscada ou meio que
dificulte a defesa da vítima. A juíza Silvana Carvalho imputou pena de 13 anos
e três meses a Rogério Figueiredo.
MPPB
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