sexta-feira, 22 de novembro de 2013

MP consegue condenação de réu por ligação na morte de radialista



Rogério Figueiredo foi condenado a 13 anos e três meses de prisão por ter intermediado o assassinato do radialista Batista Neto, em 2005, no município de Mamanguape. A sentença ocorreu em julgamento do Tribunal do Júri, ocorrido nessa quinta-feira (21), no auditório da Promotoria de Justiça de Mamanguape. 

A acusação foi realizada pela promotora de Justiça Juliana Salmito. Segundo se apurou no processo, que possui mais de oito volumes, Rogério Figueiredo intermediou a contratação do executor Sebastião (já falecido) a mando do réu Miguel Paiva. 

Batista Neto foi morto em julho de 2005, em casa, por volta das 20h. O radialista foi alvejado por disparos de arma de fogo na região do peito, braço esquerdo e dorso. Segundo a investigação, um acidente entre um dos filhos de Miguel Paiva e o radialista foi o motivo da encomendação do assassinato. 

O executor do crime foi assassinado uma semana após o homicídio do radialista no Bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa. Já Miguel Paiva da Silva foi condenado a 15 anos de prisão, por ter sido o mandante. 

Em plenário, a promotora Juliana Salmito afirmou que o réu Rogério Figueiredo recebeu um veículo do réu Miguel Paiva, negociando-o com Sebastião a troco da morte da vítima. Ainda conforme a acusação, o envolvimento de Rogério seria na articulação do homicídio, através da contratação de um pistoleiro de aluguel. Ele já está preso há cerca de um ano e meio. 

Após mais de oito horas de julgamento, o Conselho de Sentença acolheu todos os quesitos defendidos pelo Ministério Público, condenando o réu pela participação no homicídio de Batista Neto, por homicídio, acrescido de duas qualificadoras: torpeza e à traição, emboscada ou meio que dificulte a defesa da vítima. A juíza Silvana Carvalho imputou pena de 13 anos e três meses a Rogério Figueiredo.

MPPB

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