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| Imagem: reprodução do site oficial da CGU |
Várias empresas de fachada consideradas por formar um esquema fraudulento de desvios de dinheiro público, foram alvo na manhã da última sexta feira, 16, da Operação Dom Bosco na cidade de Patos, deflagrada pela Controladoria Geral da União, em conjunto com o Ministério Público Federal, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Ministério Público Estadual e apoio da Polícia Rodoviária Federal.
As empresas consideradas como "fantasmas", estão sendo investigadas por participarem de fraudes com cifra superior a 50 milhões de reais, em procedimentos licitatórios realizados pela Prefeitura Municipal de Patos, no período de 2012 a 2015, que foram voltados para a aquisição de materiais gráficos, equipamentos, gêneros alimentícios, materiais de expediente dentre outros.
Levantamentos feitos pelos investigadores dão conta que os suspeitos das fraudes, usavam as empresas e firmas fantasmas para fazer simulações dos processos de licitação, com o intuito de justificar gastos públicos inexistentes ou superfaturados através da emissão de notas fiscais ou documentação viciada para eventuais processos de contratação.
Foram expedidos 15 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva do proprietário da empresa que encabeçava o esquema fraudulento, quatro mandados de condução coercitiva, entre esses esteve o da Secretária de Desenvolvimento Social Helena Wanderley, que fora alvo de boatos de prisão. Todos os mandados foram expedidos pela 14ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba, tendo suas execuções nos municípios de Patos, Campina Grande e João Pessoa.
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