Renan Calheiros - PMDB, é afastado da presidência do Senado por ser réu pelo crime de peculato no STF. Foto: divugação da internet |
O
pedido de afastamento foi feito pelo partido após a decisão proferida pela
Corte na semana passada, que tornou Renan réu
pelo crime de peculato. De acordo com a legenda, a liminar era
urgente porque o recesso no Supremo começa no dia 19 de dezembro, e Renan
deixará a presidência no dia 1º de fevereiro do ano que vem, quando a Corte
retorna ao trabalho.
“Defiro
a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de
Senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de Presidente do Senado o
senador Renan Calheiros”, decidiu o ministro Marco Aurélio.
Julgamento
No
mês passado, a Corte começou a julgar a ação na qual a Rede pede que o Supremo
declare que réus não podem fazer parte da linha sucessória da Presidência da
República. Até o momento, há maioria de seis votos pelo impedimento, mas o
julgamento não foi encerrado em função de um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.
Até o
momento, votaram a favor de que réus não possam ocupar a linha sucessória o
relator, ministro Marco Aurélio, e os ministros Edson Fachin, Teori
Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux e Celso de Mello.
Em
nota divulgada na sexta-feira (2), o gabinete de Toffoli informou que o ministro tem até o dia 21
de dezembro para liberar o voto-vista, data na qual a Corte estará em recesso.
AgênciaBrasil
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