terça-feira, 1 de novembro de 2011

Os anjos das Ruas

Não diferente da realidade do resto de nosso país, a cidade de Patos tem em suas ruas, avenidas, galerias, praças e adjacências, crianças de várias idades e ambos os sexos jogadas ao Léo, exploradas por sua inocência de vida e espírito, sem noção do que seus atos atuais possam refletir drasticamente no seu futuro, se é que esse possa vir a existir, não adianta ficar só no: ô bixin, coitado, como é que isso acontece em pleno Séc. 21, se ficar só nisso pode acontecer pior, se surgir comentários como: vagabundo, fugiu de casa, dá nisso, falta de pai e mãe com vergonha na cara. Paremos com isso!

Não podemos dar volume a um problema, mas sim, devemos procurar solução para o problema. É preciso dar oportunidade a essas crianças, para que elas tenham ESPERANÇA e possam ter SONHOS e embasar um FUTURO. Reflitamos mais, tenho aqui uma letra de música que enfatiza bem isso, Anjos das Ruas (título do artigo) de Rosa de Saron. 

Anjos das Ruas
Composição: Eduardo Faro

Andando pelas ruas
Eu vejo algo mais do que arranha-céus
É a fome e a miséria
Dos verdadeiros filhos de Deus
Vejo almas presas chorando em meio a dor
Dor de espírito clamando por amor
Anjos das ruas
Anjos que não podem voar
Pra fugir do abandono
E um futuro poder encontrar
Anjos das ruas
Anjos que não podem sonhar
Pois a calçada é um berço
Onde não sabem se vão acordar
Às vezes se esquecem que são seres humanos
Com um coração sedento pra amar
Vendendo seus corpos por poucos trocados
Sem medo da morte o relento é seu lar
Choros, rangidos, almas pra salvar.


por: Thiago M. Florentino

Nenhum comentário:

Postar um comentário