terça-feira, 1 de novembro de 2011

Qual o preço de uma vida?

Para muitos a vida pode custar um celular, uma carteira, um carro, uma pedra de crack, um saquinho de cocaína ou um cigarro de maconha, o problema não é a falta de condições, de preparo ou de qualidade nos serviços prestados pelas polícias do nosso país, e sim na mancha de corrupção que amaldiçoa a humanidade desde milênios.

Existe no Brasil uma coisa chamada: jeitinho, que não deixa de ser um tipo de corrupção, exemplo, uma mão cobrindo a outra ou fazer o possível pra conseguir algo no modo mais fácil, são coisas desse tipo que não permitem que a segurança esteja sendo desempenhada como deve ser, o policial que não respeita a farda da corporação ao qual é subordinado para ter acesso as favelas não mede nenhum esforço em fazer qualquer tipo de negócio pra não se envolver com os bandidos, fica aquela coisa, faz o seu trabalho que eu faço o meu, ninguém incomoda ninguém e tudo fica em paz, essa realidade não tem como esconder.

A Juíza Patrícia Acioli foi mais uma da vasta lista de pessoas que tiveram suas vidas tiradas por não se calar e penalizar quem quer que fosse que comungasse com essa prática, o Brasil não é uma terra sem lei, o problema são os que fazem a lei e os que são responsáveis por sua aplicação, foi elaborado um referendo onde muitos não aceitaram o desarmamento, porém se calam e se rendem a regras esdrúxulas e inaceitáveis ditadas por bandidos, que fazem a torto e a direito tráfico ilegal de armas e drogas, promovem verdadeiras guerras quando vão tomar posse de outro território, que deveria ser do povo, porém pertence a outros bandidos.

A sociedade tem que descruzar os braços, não fazer justiça com as próprias mãos, mais denunciar, abrir a boca, a vida é um bem que deve ser tão zelado, só se tem ela uma vez e não deve ser tão exposta ao perigo se sujeitando a algumas condições que nem sabe se vão lhe servir pra toda uma vida que existe pela frente, não troque sua vida para viver sujeitado a insegurança.


Por: Thiago M. Florentino

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