quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Ministro da Transparência ataca postura da família Motta

Foto: site congresso em foco
O ministro da Transparência (ex-Controladoria-Geral da União), jurista Torquato Jardim, recordou ontem os seus tempos de ´sustentação oral´ nos tribunais superiores durante pronunciamento no Instituto dos Advogados de São Paulo.
Jardim relatou aos colegas que em 240 operações especiais sobre desvios de recursos federais em municípios, nos últimos 13 anos, a CGU, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal identificaram que em 67% das ações houve desvio de merenda escolar, de medicamentos e saneamento básico.
Ou seja, itens essenciais, penalizando principalmente crianças.
“Por que isso acontece? Porque a sanção legal não amedronta. É a velha história de acreditar na impunidade. É preciso ter medo da caneta do juiz, é preciso ter medo da caneta do Ministério Público, é preciso ter medo da caneta da investigação administrativa,” bradou.
Torquato Jardim mirou a Paraíba, onde já compareceu várias meses para participar de eventos jurídicos, entre os quais a Semana do Advogado tradicionalmente promovida pela Associação dos Advogados de Campina Grande.
O ministro/jurista mencionou “um município no interior da Paraíba, onde quatro gerações da família foram autuadas em momentos diferentes da sua administração e continuaram praticando”.
“Foram presos e autuados a avó, a mãe, o pai e o padrasto de um deputado federal no mesmo município, em sucessivas administrações públicas”, citou o ministro, numa referência à família do deputado federal Hugo Motta (PMDB).
ParaíbaOnline

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