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Será
retomada na próxima segunda-feira, 24, o julgamento da Aije da PBPrev que pede
a cassação do governador Ricardo Coutinho (PSB) e da vice Lígia Feliciano
(PDT).
O julgamento tinha
iniciado na semana passada e o placar ficou empatado entre os votos do juiz
Romero Marcelo, que decidiu pela improcedência da ação, e do juiz Márcio
Maranhão, pela cassação e inelegibilidade.
O pedido de vista foi
feito juíza Micheline Jatobá.
Para o
advogado da coligação que encabeçou a ação, Harrison Targino, o pedido de vista
da juíza significa que o caso não é tão simples como alguns imaginam.
– Se o caso fosse
simples e não tivesse o que se pensar, evidentemente o Tribunal já teria julgando
absorvendo o governador do Estado. Pela gravidade que é o julgamento, há muito
a se pensar sobre os efeitos dessa decisão e sobre as provas carreadas aos
autos – disse.
Já o advogado da
coligação encabeçada pelo governador, durante a explanação da defesa no
julgamento iniciado na última semana, mostrou diferenças entre o caso de
Ricardo Coutinho e do que causou a cassação de Cássio Cunha Lima, então
governador.
– Não há ato que
demonstre participação do governador Ricardo Coutinho nesses benefícios. Não
houve se quer vinculação da imagem dele no guia e não há provas que demonstre
que o governador tenha utilizado direta, ou indiretamente, alguma propaganda e
atuado na exteriorização desse ato – disse ele destacando que no caso de Cássio
Cunha Lima, o então governador participava de ações em cirandas de serviço e
houve utilização do jornal estatal A União para dar destaque a isto.
Após a volta do
julgamento, além da juíza Micheline Jatobá votarão os juízes Breno Vandeley,
Emiliano Zapata e Antônio Carneiro.
Caso haja empate, a
decisão final será dada pela desembargadora presidente Maria das Graças Moraes
Guedes.
ParaíbaOnline com Informações da Campina FM
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